Uma discussão de muitos anos e sem solução à vista é o modelo de gestão a adoptar para os diferentes tipos de museus, palácios e monumentos. Para quem conhece o meio esta questão é sensível e necessita de ser resolvida.
Alguns museus e monumentos nacionais reunem duas condições que apontam para outro tipo de gestão, referimo-me em concreto à sua importância histórica (ou arquitectónica) ou à relevância do seu espólio, em conjunto com a procura por parte do público pelas mais variadas razões. Sobre estes serviços é exercida uma grande pressão derivada da intensidade da procura, que tem de ter quase sempre uma resposta imediata sob pena decausar inconvenientes notados pelo público e que afectam a imagem do próprio país.
Eu sei que para a maioria dos cidadãos isto pode parecer um tanto alarmista, mas posso exemplificar alguns inconvenientes da situação actual. A verificar-se uma avaria nos autoclismos do público, é muitas vezes necessário esperar-se semanas para que seja autorizada a sua reparação, razão pela qual por vezes há encerramentos totais dos sanitários de alguns serviços. Se por acaso houver um simples curto-circuito por alguma razão, todo o sector afectado pode ficar desligado durante dias, enquanto não for autorizado o seu arranjo.
Tudo isto pode parecer caricato e absurdo, mas é uma realidade constante e que se tem vindo a agravar nos últimos tempos, por falta de alguma autonomia dos serviços que nem em casos desta natureza podem decidir com presteza. Podemos questionar graus de autonomia e capacidade de decisão em algumas áreas, o que não é suportável é a ausência total de autonomia e a necessidade constante de se ter de pedir, a expressão mais própria sería “quase implorar”, tudo e mais alguma coisa, até as condições mínimas para apenas manter os serviços abertos ao público.
O planeamento prévio deve estabelecer os objectivos proporcionar os meios adequados à responsabilização das chefias que terão assim que demonstrar as sua capacidades de gestão.
Alguns museus e monumentos nacionais reunem duas condições que apontam para outro tipo de gestão, referimo-me em concreto à sua importância histórica (ou arquitectónica) ou à relevância do seu espólio, em conjunto com a procura por parte do público pelas mais variadas razões. Sobre estes serviços é exercida uma grande pressão derivada da intensidade da procura, que tem de ter quase sempre uma resposta imediata sob pena decausar inconvenientes notados pelo público e que afectam a imagem do próprio país.
Eu sei que para a maioria dos cidadãos isto pode parecer um tanto alarmista, mas posso exemplificar alguns inconvenientes da situação actual. A verificar-se uma avaria nos autoclismos do público, é muitas vezes necessário esperar-se semanas para que seja autorizada a sua reparação, razão pela qual por vezes há encerramentos totais dos sanitários de alguns serviços. Se por acaso houver um simples curto-circuito por alguma razão, todo o sector afectado pode ficar desligado durante dias, enquanto não for autorizado o seu arranjo.
Tudo isto pode parecer caricato e absurdo, mas é uma realidade constante e que se tem vindo a agravar nos últimos tempos, por falta de alguma autonomia dos serviços que nem em casos desta natureza podem decidir com presteza. Podemos questionar graus de autonomia e capacidade de decisão em algumas áreas, o que não é suportável é a ausência total de autonomia e a necessidade constante de se ter de pedir, a expressão mais própria sería “quase implorar”, tudo e mais alguma coisa, até as condições mínimas para apenas manter os serviços abertos ao público.
O planeamento prévio deve estabelecer os objectivos proporcionar os meios adequados à responsabilização das chefias que terão assim que demonstrar as sua capacidades de gestão.
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Acho que tem razão. Meios proporcionais aos objectivos e resposabilização das chefias, mas será que elas querem todas isso? É que a falta de meios é a desculpa ideal para quem não gosta de ser responsabilizado.
ResponderEliminarAbraço
Directors com capacidades de gestão? Pode ser, mas não creio que haja muitos com jeito ou vocação para tal
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