É frequente ouvirmos queixas dos serviços públicos e ataques cerrados aos funcionários que prestam serviços de atendimento directo ao público. Em geral as pessoas queixam-se de morosidade, excesso de burocracia e falta de boa vontade.
Nos tempos que correm grande parte dos serviços ditos públicos, são na realidade prestados por grandes empresas, cotadas em banca e maioritariamente de capitais privados. Por exemplo os transportes públicos, a EDP, a PT e outras, prestam serviço público mas já pouco ou nada têm a ver com o funcionalismo público.
O atendimento ao público é uma tarefa mais complexa do que muitos pensam, geralmente mal remunerada, e que obriga o funcionário a defender a imagem do serviço ao mesmo tempo que serve um cliente/utente. Com muita frequência o interesse do cliente/utente é incompatível com as regras impostas pelos serviços e a insatisfação é quase inevitável, conduzindo frequentes vezes a discussões e queixas que complicam ainda mais a vida de quem atende, pois há chefias que nem permitem a sua defesa pois partem do princípio, quantas vezes errado, de que o cliente/utente tem sempre razão.
O stress dos nossos tempos, e alguma falta de civismo à mistura, é responsável por grande parte destes conflitos e das reclamações ou desabafos que todos temos. O que é perigoso e injusto é atirarmos sempre a culpa para os outros especialmente quando sabemos que estão numa posição onde não podem, nem devem, responder na mesma moeda.
Nos tempos que correm grande parte dos serviços ditos públicos, são na realidade prestados por grandes empresas, cotadas em banca e maioritariamente de capitais privados. Por exemplo os transportes públicos, a EDP, a PT e outras, prestam serviço público mas já pouco ou nada têm a ver com o funcionalismo público.
O atendimento ao público é uma tarefa mais complexa do que muitos pensam, geralmente mal remunerada, e que obriga o funcionário a defender a imagem do serviço ao mesmo tempo que serve um cliente/utente. Com muita frequência o interesse do cliente/utente é incompatível com as regras impostas pelos serviços e a insatisfação é quase inevitável, conduzindo frequentes vezes a discussões e queixas que complicam ainda mais a vida de quem atende, pois há chefias que nem permitem a sua defesa pois partem do princípio, quantas vezes errado, de que o cliente/utente tem sempre razão.
O stress dos nossos tempos, e alguma falta de civismo à mistura, é responsável por grande parte destes conflitos e das reclamações ou desabafos que todos temos. O que é perigoso e injusto é atirarmos sempre a culpa para os outros especialmente quando sabemos que estão numa posição onde não podem, nem devem, responder na mesma moeda.
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Humor Internacional
A falta de civismo não existe só na estrada, e o atendimento do público é uma tarefa desvalorizada pelos que complicam, fazem os regulamentos mas NUNCA são responsáveis por nada -Patrões ou drigentes máximos de empresas ou da máquina do Estado.
ResponderEliminarUm bom post.
O pessoal é geralmente mal disposto quando não consegue o que quer, por isso alguém tem de levar com as culpas. É sempre quem está do lado de lá do balcão, claro.
ResponderEliminarTer razão? O que é isso? O cliente tem sempre razão, masmo quando é uma besta.
Já que Jesus também é mencionado hoje fica a parábola: é mais fácil ver o cisco no olho do vizinho do que a trave no nosso olho.
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