É muito frequente ouvirmos falar da necessidade de aumentar a produtividade, da mudança das relações laborais, da exigência de resultados, da flexibilidade e polivalência dos trabalhadores. No fundo, e por outras palavras é a apologia do lucro rápido para as empresas obtido com o menor custo possível.
Sei que posso ser considerado cínico ou esquerdista dos sete costados, o que não me incomoda minimamente já que os factos parecem dar-me razão.
É consensual que temos de trabalhar e que temos que desempenhar bem as nossas tarefas, mas o processo laboral não se resume apenas neste princípio básico de profissionalismo. A montante, e absolutamente indispensáveis temos as condições de trabalho que têm um papel preponderante na qualidade e quantidade do trabalho produzido.
Há muito que se discute a higiene e segurança no trabalho, mas outros aspectos relacionados com as condições de trabalho têm ficado apenas por relatórios extensos que os governos têm evitado discutir. A saúde é um dos factores até aqui negligenciado.
O stress continuado resulta a médio prazo na perda de produtividade, de dias de trabalho e potencia o risco de acidentes e doenças profissionais. A falta de meios e a deficiente organização do trabalho resultam em desperdício, baixa de produtividade, desmotivação e tensão desnecessária com as hierarquias. O trabalho precário é desmotivador, atrai o risco de acidentes e tem um grau de produtividade menor pela falta de incentivo.A aposta destes últimos anos tem sido errada, apesar de tudo isto ser conhecido e estar à disposição de todos, em relatórios da Comissão Europeia. Algumas das grandes empresas já abandonaram estes métodos e, não é por acaso, que são hoje das mais desejadas e das que obtêm um grau maior de retorno do investimento que fazem em boas condições de trabalho para os seus colaboradores.
Sei que posso ser considerado cínico ou esquerdista dos sete costados, o que não me incomoda minimamente já que os factos parecem dar-me razão.
É consensual que temos de trabalhar e que temos que desempenhar bem as nossas tarefas, mas o processo laboral não se resume apenas neste princípio básico de profissionalismo. A montante, e absolutamente indispensáveis temos as condições de trabalho que têm um papel preponderante na qualidade e quantidade do trabalho produzido.
Há muito que se discute a higiene e segurança no trabalho, mas outros aspectos relacionados com as condições de trabalho têm ficado apenas por relatórios extensos que os governos têm evitado discutir. A saúde é um dos factores até aqui negligenciado.
O stress continuado resulta a médio prazo na perda de produtividade, de dias de trabalho e potencia o risco de acidentes e doenças profissionais. A falta de meios e a deficiente organização do trabalho resultam em desperdício, baixa de produtividade, desmotivação e tensão desnecessária com as hierarquias. O trabalho precário é desmotivador, atrai o risco de acidentes e tem um grau de produtividade menor pela falta de incentivo.A aposta destes últimos anos tem sido errada, apesar de tudo isto ser conhecido e estar à disposição de todos, em relatórios da Comissão Europeia. Algumas das grandes empresas já abandonaram estes métodos e, não é por acaso, que são hoje das mais desejadas e das que obtêm um grau maior de retorno do investimento que fazem em boas condições de trabalho para os seus colaboradores.
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O passado e o presente
As armas são muito desiguais quando se fala de capital e trabalho, o que é evidente é que o país fica mais pobre e só os poderosos lucram com tudo isto.
ResponderEliminarBoa.
O único incentivo conhecido pelos empresários portugueses, e já agora dos políticos também, é o lucro que possam obter sem investimento e no menor espaço de tempo. Ganância em suma.
ResponderEliminarEsse MG verde é mesmo fofo, bora dar uma voltinha?
ResponderEliminarGestão de recursos humanos é um campo que nada interessa aos patrões portugueses, a ganância ofusca-lhes o discernimento.
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