Quando se ouve falar da intenção de juntar as principais forças de segurança sob um único comando, criando um cargo de secretário-geral na dependência do primeiro-ministro, com poderes para agir em circunstâncias especiais, não especificadas, eu começo a ficar preocupado.
Não duvido da bondade da medida no campo da redução das despesas, mas fico a matutar no exemplo do passado em que existia um Ministério do Interior que tinha também este tipo de poderes e os usou como usou.
O ministro António Costa, mais novo do que eu, pode não gostar da dependência das polícias por mais do que uma tutela, mas está a potenciar a possibilidade da criação duma polícia do Estado, ao invés de polícias de segurança pública com graus de actuação diversa.
Argumentar-se com “circunstâncias especiais” para centralizar tudo num comando único não faz sentido, pois está bem definido na legislação actual, que nessas ocasiões já há órgãos que podem chamar a si a responsabilidade no comando operacional. Ou será que se estão a prever situações ainda não previstas na Lei, para se criar esta nova entidade? Se é isso, clarifique-se então quais são as circunstâncias especiais de que fala o governo.
Não duvido da bondade da medida no campo da redução das despesas, mas fico a matutar no exemplo do passado em que existia um Ministério do Interior que tinha também este tipo de poderes e os usou como usou.
O ministro António Costa, mais novo do que eu, pode não gostar da dependência das polícias por mais do que uma tutela, mas está a potenciar a possibilidade da criação duma polícia do Estado, ao invés de polícias de segurança pública com graus de actuação diversa.
Argumentar-se com “circunstâncias especiais” para centralizar tudo num comando único não faz sentido, pois está bem definido na legislação actual, que nessas ocasiões já há órgãos que podem chamar a si a responsabilidade no comando operacional. Ou será que se estão a prever situações ainda não previstas na Lei, para se criar esta nova entidade? Se é isso, clarifique-se então quais são as circunstâncias especiais de que fala o governo.
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Fotos
O António Costa quando era pequeno queria ser polícia, não conseguiu, talvez seja por isso!
ResponderEliminarDaqui a um estado policial vai um passo. As liberdades, essas vamos ver como ficam.
ResponderEliminarCerteiro. Todos ficámos com a pulga atrás da orelha com a novidade. Os mais velhos pensam o pior pois já viram algo de parecido que deu mau resultado.
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