quarta-feira, março 21, 2007

NOTÍCIAS EM REVISTA

Fedor - A poluição na Ribeira dos Milagres já é um hábito e pouco tem de notícia. Estes atentados à saúde pública e a poluição evidente dos solos e cursos de água continuam impunes apesar da frequência com que ocorrem. Os planos estratégicos nacionais para o Tratamento de Efluentes Agro-pecuários e Agro-industriais são uma beleza no papel, todavia contrastam com o fedor que exala da Ribeira dos Milagres sempre que há “acidentes” cuja origem nunca é determinada e dos quais nunca há culpados.
Este assunto cheira cada vez mais, MAL.

Manter os horários – O secretário da Administração Pública garante que os horários de trabalho dos funcionários públicos vão manter-se inalterados, porque o governo não quer criar instabilidade no sector. A instabilidade já existe senhor João Figueiredo, ou será que também desistiu da criação de supranumerários, da alteração dos vínculos e das carreiras que propôs? Já agora verifique lá quando é que é negociado e vertido em documento legal o horário dos vigilantes-recepcionistas que continuam a não ter horários de trabalho legais. É que é só para não criar instabilidade no sector da Cultura!

O senhor ministro irrita-me – Vieira da Silva, ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, tem o condão de me irritar sempre que fala na idade da reforma. Nunca ouvi este senhor, que também é ministro da Solidariedade Social, defender quem tem carreiras contributivas longas e começou a trabalhar muito cedo como eu. Comecei a trabalhar e a descontar aos 14 anos e este senhor defende que eu trabalhe até aos 65 anos, pelo menos, o que vai totalizar, se eu não bater as botas antes, 51 anos de trabalho e de descontos. Será que não é solidariedade a mais?
O problema não é adquirir o direito à reforma mais cedo, que é um erro senhor ministro, o erro é reformar cedo quem tem uma carreira contributiva muito curta, salvo por doença incapacitante, mas nessas condições só há “amigos e colegas”, não é senhor ministro?
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THE BRITISH MUSEUM



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Foto de artista

4 comentários:

  1. Divulgar museus ingleses? Talvez seja algo de que ninguém se lembrou ainda para aguçar o gosto por museus portugueses.
    É uma boa tentativa.
    A foto de artista é muito, muito boa.

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  2. Li Fedor e pensei logo em Fedor Dostoievski, podia sentir-me aliviado, mas logo a seguir veio o cheiro nauseabundo dos porquinhos e dos eus donos sem um pingo de consciencia. Bolas, há gente que gosta mesmo de chafurdar na trampa.

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  3. O gajo quer lá saber quantos anos é que um gajo anda a descontar. O que lhe interessa é que não se usufrua da reforma durante anos!
    Quanto menos, melhor.
    Só gostaria de saber porque é que descontamos, então?

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  4. Atenção aos links que neste modelo têm tendência a funcionar mal.
    Os comentários estão muito bons.

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