sábado, janeiro 27, 2018
PATRIMÓNIO PRESENTE E FUTURO
quinta-feira, outubro 26, 2017
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
quarta-feira, julho 20, 2016
JARDINS OU RELVADOS?
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quarta-feira, dezembro 21, 2011
FALAR DE BARRIGA CHEIA
Depois de um secretário de Estado, e do primeiro-ministro, eis que vem um deputado ao Parlamento Europeu, de peso e com peso no PSD, exaltar a solução da emigração para quem não encontra trabalho em Portugal.
Aquilo que podia ter sido um mero lapso comunicacional, afinal é uma ideia arreigada neste partido instalado no poder, o que dá um sinal muito negativo deste tipo de governação.
Já se sabia que o ministério da Economia tem sido inoperante, mas faltava ainda ouvir da boca de governantes que não existe qualquer estratégia de crescimento para o país.
Quanto a Paulo Rangel, para quem este tipo de declarações não são “motivo para escândalo”, convém recordar que é um emigrante privilegiado que pouco ou nada sabe das dificuldades ligadas ao desemprego e à emigração forçada. Apetece dizer que para o seu lugar, senhor deputado há mais de 700 mil candidatos.


terça-feira, outubro 21, 2008
E AS SUAS EXPLICAÇÕES?
O ministro Teixeira dos Santos, na sua forma peculiar de falar, disparou contra a oposição de esquerda, devido às críticas contra a garantia de 20 mil milhões de euros concedida pelo Estado a bancos que possam enfrentar dificuldades. Eu não esperava que viesse aplaudir os críticos, mas achei que os termos utilizados “só por cegueira ideológica se pode ver nesta iniciativa uma ajuda aos banqueiros”, um tanto ou quanto excessiva.
Sem defender qualquer ideologia, isto para respeitar a fraseologia do ministro, são muitos os portugueses que esperavam da parte do senhor ministro explicações detalhadas sobre o modo como vai ser controlada esta operação, quais os instrumentos que serão utilizados para fiscalizar a utilização dos dinheiros, e quais as garantias que podem ser accionadas para garantir um bom investimento dos dinheiros dos contribuintes. Em traços gerais estas são as legítimas preocupações dos cidadãos deste país.
Parece-me que sem os esclarecimentos claros e legais por parte do Governo, todas as dúvidas são legítimas. Note-se que qualquer investidor privado ao garantir empréstimos, enquanto fiador ou avalista, impõe naturalmente condições várias e procura garantir uma remuneração adequada, dependente do montante do acordo. Será que as dúvidas sobre as garantias dum negócio, sim porque isto é tipicamente um negócio, podem ser interpretadas como sendo ideológicas?
Já agora, senhor ministro, a tal crise financeira internacional de que fala não terá também, ainda que em parte, a mão de alguns gestores de bancos nacionais que terão investido imprudentemente em fundos estrangeiros de altíssimo risco, transportando para cá os efeitos nefastos da espiral especulativa? É que não me consta que tenham existido demissões em qualquer banco nacional por tais motivos, e isso deixa-me ainda mais preocupado.