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sexta-feira, maio 10, 2019

COMÉDIA OU TRAGÉDIA?

O descaramento e a falta de vergonha de algumas pessoas parece não ter limites, e aquilo que se passou hoje numa audição parlamentar, com o comendador Berardo foi o retrato mais fiel do que se passa na alta finança deste país, onde se cometem as maiores diatribes e se sai sempre ileso como se a Justiça fosse só para os que estão cá por baixo.

Infelizmente estamos cá para pagar as falcatruas todas dessa gente, mas somos livres de os olhar e sentir repulsa, e mesmo nojo por semelhantes víboras...


quinta-feira, novembro 20, 2014

OS PRIVILEGIADOS DA POLÍTICA



Um trabalhador vulgar trabalha uma vida inteira, e desconta, para ao fim de mais de 36 anos de trabalho, ou mais, e já em idade avançada, agora tendo como referência os 66 anos de idade, ter direito a uma reforma que, na melhor das hipóteses, será de um pouco menos de 80% do salário que auferia anteriormente.

Nos últimos anos as reformas têm sido alvo de cortes, que derivam de novas fórmulas de cálculo, no sentido de serem “comportáveis”, na linguagem dos governos, que para que não haja dúvidas, tem sido composto por gente do PSD, do PS e do CDS.

Os senhores ministros e os deputados destes partidos, que são tão lestos em cortar as reformas devidas a quem descontou para as ter, e que invocam o interesse superior da sustentabilidade do sistema de Segurança Social, são os mesmos que instituíram as pensões vitalícias para si próprios, e que agora aprovaram o seu regresso.

A hipocrisia e a falta de vergonha destes senhores não têm limites, pois não hesitam em cortar a quem ganhou o direito a reformas para as quais descontou, mas se outorga o direito de receber subvenções vitalícias, para as quais não descontaram, que acumulam com reformas, como se a sua subsistência disso pudesse depender.

Quem paga as subvenções destes senhores? Nós, que vemos as nossas reformas cortadas por eles…



sábado, novembro 14, 2009

CURTINHAS

Apoiar a natalidade – O PS manifestou a sua preocupação com a baixa natalidade verificada em Portugal nas últimas décadas, decidindo congelar as prestações sociais, abonos de família, subsídios pré-natais e bolsas de estudo. A nova ministra do Trabalho, Helena André, começa com o pé esquerdo o seu consulado, já que a inflação prevista para 2010 é de 1,3%.

Mudança de camisola – Vieira da Silva que agora é ministro da Economia, decidiu vestir a camisola do patronato e fazer coro com Francisco Van Zeller e Vítor Constâncio, dizendo não ser sustentável subir os salários 1,5%. Como o ataque começou exactamente sobre os salários da função pública, talvez fosse pedagógico aconselhar estes senhores a consultarem atentamente os dados do Banco de Portugal e do Instituto Nacional de Estatística e verificarem com clareza que, pelo menos desde 1999 os aumentos salariais no Estado foram sempre inferiores aos dos contratos colectivos, exceptuando-se 2009, ano em que foram superiores em 0,1%. Curiosamente também podem registar que de 2000 a 2008 os aumentos da função pública foram sempre inferiores à inflação. Pede-se mais seriedade a estes senhores, porque se querem poupar uns cobres basta dizerem que a malta sabe onde se gasta à fratazana.



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Humor de Classes
YURIY KOSOBUKIN

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Fotografia - Outono
Autumn Almost Over by Tailgun2009