Navalny morreu.
A liberdade de expressão é um dos temas mais esgrimido pelos que se dizem defensores das liberdades, muitas vezes para se vitimizar, ou para atacar os países onde essa liberdade é respeitada. Nunca os vejo a criticar a Rússia, a China, a Venezuela ou o Irão, o que é uma pena.
Na ordem do dia têm estado as manifestações contra os excessos de Israel na sua sanha de vingança, os países ocidentais pelo apoio à Ucrânia e os EUA só porque é esse o seu alvo preferido.
No dia da morte do dissidente russo Navalny não vi um único dos conhecidos amigos de Putin, vir a público condenar o regime de Putin ou sequer lamentar a morte de alguém que estava preso, em condições extremas, apenas por ter exercido o seu direito de expressar o seu pensamento.
Os "grandes defensores das liberdades, dos direitos humanos e da diversidade de pensamento", que se intitulam progressistas ao promoverem as manifestações e passeatas em defesa dos oprimidos, estão silenciosos perante esta morte, mostrando a sua hipocrisia e a sua agenda política. Neste pacote incluo muitos activistas (alguns até meus amigos), bem como muitos políticos nacionais e estrangeiros como o Lula da Silva.
Os comunas da nossa praça não conseguem evitar o incómodo que estas coisas lhes provocam, mas criticar o Putin é que nem que caia o Carmo e a Trindade!!!
ResponderEliminarIsso é pura hipocrisia
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