O primeiro-ministro afirmou na quinta-feira, na Assembleia da República, que espera um crescimento de 0,5% para 2011. Nós conhecemos bem a fiabilidade das suas previsões e não acreditamos sequer que em 2010 haja algum crescimento, quanto mais superior a 1% como ele diz esperar.
Não me prendo com promessas de crescimento tão pouco fidedignas, nem sequer com valores insignificantes, mas fico fulo quando se pretende mascarar a realidade com décimas, iludindo os mais incautos.
A única previsão credível é a da diminuição real dos rendimentos da maioria dos portugueses, o aumento do número de desempregados, e um aumento muito significativo da miséria em Portugal. Não é difícil fazer este diagnóstico, todos sabem que isto vai acontecer, mas não simpático dizer isto às populações, porque há o temor de ter que se enfrentar um descontentamento generalizado.
A verdade é quase sempre inconveniente, na política nacional.
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