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segunda-feira, março 14, 2022

O DISCURSO POLÍTICO

A palavra dos políticos têm cada vez menos valor e nem sequer é difícil perceber as razões. 
 
As ajudas por causa do aumento dos preços dos combustíveis, que já devia ter acontecido mais cedo, é fraco e vai fazer subir muito os preços de todos os bens e serviços. 
 
A inflação já é muito mais alta do que os aumentos indicativos dos salários (0,9%) e seguramente mais alta do que nos querem fazer crer.
 
Mesmo com os portugueses algo distraídos com a Covid e com a guerra, a reacção irá aparecer em poucos dias, porque as pessoas têm que comer, e a factura vai assustar. Mas não vai ser só a alimentação, vão ser também os empréstimos e tudo o resto.
 
O efeito Pinóquio torna-se evidente muito depressa nos dias que correm...
 


sábado, abril 24, 2021

A UTOPIA E A REALIDADE

Estamos a comemorar o 25 de Abril, mas cada um comemora à sua maneira e valoriza o que lhe agradou e nem sempre isso foi igual para todos, tal a diversidade que compões a Liberdade.

O que se passou em 74 e o que se seguiu nos anos quentes, mudou o país e mudou as pessoas, para uns foi o que esperavam, para outros significou vidas destruídas, novos recomeços desilusões, ilusões, até que a realidade se veio a impor.

As cantigas de Abril tinham o seu cunho de insatisfação, desejo de mudança, aspiração dum mundo melhor, mas rapidamente o cariz político partidário começou a ficar evidente. O poder popular começou a evidenciar a ganância de uns a vontade de dominar de outros, as facções iam-se extremando e criaram-se os redutos políticos.

A normalidade das instituições foi tomando forma, e a utopia começou a fenecer perante a realidade que se foi impondo, primeiro timidamente e depois com toda a força. Os desejos de igualdade de direitos, de justiça social, de melhor repartição da riqueza foram sendo esmagados pelo que antes se chamava, capitalismo.

A Liberdade não é um dado adquirido e tem de ser cultivada a cada dia, com a participação cívica de todos. As nossas opiniões podem ser diversas, mas são importantes na procura duma vida melhor. Os políticos e os partidos não podem andar em roda livre, podem e devem ser escrutinados por todos, e temos nas nossas mãos o poder de os derrubar, e não é só nas eleições, mas sim com a nossa participação, apoiando, repudiando ou comentando livremente a actualidade.

Frase – “Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.”

Leon Tolstoi  


 

terça-feira, novembro 13, 2018

JULGAR A HISTÓRIA


Temos constatado cada vez mais, que há quem queira fazer um ajuste de contas com o passado, usando para isso critérios do presente, ainda que isso vá contra tudo o que se aprende nos compêndios e na vida.

Falar das descobertas de rotas marítimas e dos seus autores, é politicamente incorrecto. Os grandes conquistadores são hoje uns verdadeiros demónios, e os impérios são encarados como aberrações civilizacionais.

Sempre me ensinaram que o homem é um produto do seu tempo, e do seu meio, e que o conhecimento da História é importante, para que todos possamos aprender com os erros do passado, mas há quem a pretenda reescrever, se possível omitindo alguns factos ou personagens, justificando os seus intentos com juízos baseados no pensamento actual. 

A verdade histórica é sempre desejável, já a omissão de factos e de personagens por questões morais, é lamentável.



terça-feira, outubro 02, 2018

A HISTÓRIA DE PORTUGAL

Numa altura em que o politicamente correcto é salientar que as nossas conquistas foram feitas à custa do domínio armado e do desmantelamento de qualquer ameaça de resistência por parte dos oponentes, como se esse não fosse o método habitual usado em qualquer conquista, e sem qualquer enquadramento histórico, há notícias que não devem passar despercebidas.

Sabe-se desde 2015 que os actuais europeus surgiram a partir da Ucrânia. Há cerca de 4.500 anos chegaram à Península Ibérica os yamnayas, que matou a grande maioria dos homens, poupando as mulheres, acabando por influenciar geneticamente as populações dos territórios onde hoje existem Portugal e Espanha.

Não sei se a notícia só agora divulgada pela imprensa nacional, chegará a tempo para também influenciar o ensino da História de Portugal, como também devia acontecer, a bem da verdade histórica.


sexta-feira, maio 08, 2015

VERDADES DE LA PALICE

Não é frequente concordar com afirmações de governantes portugueses, creio até que será raríssimo acontecer, mas alguma vez teria que ser, para confirmar a regra.

Pelo que diz um jornal da nossa praça, Marques Guedes ministro da Presidência, terá afirmado que “o PS tem opiniões diferentes quando está no poder e na oposição”.

É evidente que concordo com a afirmação, o presente e o passado confirmam plenamente o que o ministro disse, com uma pequena nuance, porque a sentença é verdadeira tanto para o PS, como para o PSD e o CDS.


Quem é que não se recorda das mentiras com que os portugueses têm sido iludidos pelos partidos que têm repartido a governação?


sábado, abril 11, 2015

IMPRENSA TENDENCIOSA

Com a visita do primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que aconteceu durante esta semana, apareceram diversos títulos jornalísticos, quase todos favoráveis às posições assumidas pelo governo português, dando a sensação que existe sintonia entre as posições políticas e económicas dos dois governos.

Para separar as águas basta dizer que o governo francês assumiu há muito que o défice orçamental da França será superior a 3% do PIB, pelo menos até 2017, o que nem sequer foi mencionado pela nossa imprensa.

A propósito das declarações de Valls, saliente-se o pouco relevo que tiveram as suas declarações de que “França não levou a cabo nenhuma política de austeridade, nem reduziu os salários dos funcionários públicos” ou que “não aceitarei nenhuma medida orçamental que venha quebrar o crescimento”.


O claro alinhamento com o poder, por parte de muita imprensa nacional, não é alheio à detenção das empresas de comunicação social por parte de grandes interesses económicos. A independência jornalística é cada vez mais rara…


terça-feira, maio 06, 2014

A VERDADE VEM À TONA

As mentiras ditas pelos nossos governantes têm sido mais do que muitas, mas é sempre revoltante ir tropeçando nelas a cada passo que damos.

Passos Coelho tem sido um dos recordistas, começando a mentir ainda antes de ser eleito, e continuou nessa senda até aos dias de hoje.

Se bem se lembram ele disse que os reformados e os funcionários públicos não teriam baixas de rendimento com as medidas previstas no DEO, mas ou foi incompetente no que respeita às contas, ou então preferiu acrescentar mais uma mentira ao rol, porque serão precisamente os funcionários públicos com salários mais baixos que terão o seu rendimento reduzido por força do aumento dos descontos para a CGA.

Na realidade os salários mais baixos da função pública vão ficar ainda mais baixos, e quanto maiores são os salários maiores serão os benefícios resultantes da devolução dos 20% relativos aos cortes que vigoram desde 2011.


A protecção prometida para os salários mais baixos é apenas uma promessa, e não uma realidade… 

FOTOGRAFIA

segunda-feira, julho 08, 2013

O VALOR DA PALAVRA DE PORTAS E COMPANHIA



Há quem diga que Portas foi o grande perdedor desta crise entre os partidos da coligação, ainda que eu pense que são os portugueses no seu todo que sairão perdedores se esta coligação se mantiver no poder mais um dia que seja.

Qual o papel de Paulo Portas enquanto vice primeiro-ministro, na coordenação das negociações com a troika, depois de já te afirmado, preto no branco, que defendia a renegociação e flexibilização das metas, relativamente à troika? Será que também vai dizer que a decisão afinal era revogável?

A credibilidade de Passos é péssima depois de ter feito o contrário do que prometeu em campanha eleitoral, a de Portas depois da “demissão irrevogável” que afinal não o era está ao mesmo nível, e a coligação artificial sob a bênção da troika e de Cavaco Silva não defende de modo nenhum os interesses nacionais.

As eleições são a única solução verdadeiramente real e democrática, se não acontecer de imediato é uma traição ao povo e à Democracia, que estes senhores dizem defender mas que não respeitam minimamente.

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Humor e Espionagem

quarta-feira, abril 10, 2013

MITOS E REALIDADE



Uma das grandes falácias de boa parte dos fazedores de opinião deste país é a de que o sector público é a causa da dívida pública e das dificuldades que o país enfrenta nestes dias.

A mentira cai por terra quando se desvenda que quem decide são os políticos, e não os simples funcionários, ou que os países mais desenvolvidos do norte da Europa têm um muito maior peso do Estado, e que com bons políticos conseguem atingir patamares de desenvolvimento que nos causam inveja.

Outra realidade que convenientemente não é mencionada, é a de que as rendas exageradas pagas pelo Estado vão direitinhas para empresas privadas que vêem os seus altos lucros garantidos com o dinheiro dos nossos impostos.

Também há um outro dado que é sempre omisso, que é o facto das empresas nacionais serem das mais endividadas da Europa, e que a dívida privada face ao PIB está nos 280%, que é um valor mais de duas vezes superior ao da dívida pública.

Numa altura em que bater no que é público e em quem lá trabalha se tornou moda, talvez estes factos sejam mal recebidos, mas nem por isso deixam de ser verdadeiros.


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Foto - Amarela

quarta-feira, setembro 12, 2012

INCONGRUÊNCIA



Com o aumento das contribuições dos trabalhadores portugueses para a Segurança Social passámos a estar no 2º lugar dos que mais pagam na zona euro.

De acordo com o senhor ministro das Finanças este aumento foi para nos colocar na média europeia, e mesmo que isso não seja rigoroso, o que já de si é inadmissível por parte do responsável da pasta das Finanças, fica sempre a questão pertinente:

- Passaremos a ter uma cobertura social equivalente à que é praticada na Alemanha, na Holanda e na Suécia?

Não vale a pena fugir à questão como é hábito do senhor ministro, porque pode sempre enganar alguns mas dificilmente continuará a enganar todos.


Vox Populi

terça-feira, julho 17, 2012

CURTINHAS

Impostos – Fala-se pouco na arrecadação de impostos, exceptuando-se o facto de a receita ter ficado abaixo do esperado. Na realidade há um imposto que aumentou verdadeiramente, que é o IRS, e diversos outros que baixaram significativamente. Um dos impostos que baixou bastante foi precisamente o IRC, e ficou-se agora a saber que apenas 29% das empresas pagaram IRC em 2010, contra 34% em 2008 e 31% em 2009. Talvez seja irrelevante para muitos, mas que é elucidativo, isso é! 

Combustíveis – Portugal vota a estar no pódio dos países em que os combustíveis mais aumentaram desde finais de 2008 até ao fim de Junho deste ano. O aumento de 87% neste espaço de tempo compara muito mal com os 57% da média da zona euro. Há duas coisas difíceis de explicar neste país no que respeita a este tema, com seja, como é que a autoridade para a concorrência explica o facto, e como é que o patronato e o governo não atacam estes aumentos injustificados, e se viram apenas para os salários como maneira de reduzir custos de produção. Quem tiver explicações, por favor aproveite para esclarecer… 
                                                         
                                                             Humor e Austeridade