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domingo, novembro 14, 2021

MUSEUS E PRECAUÇÃO

A situação epidemiológica em Portugal caminha para uma situação muito preocupante, mas as nossas autoridades não actuam em antecipação, preferindo reagir quando a isso são obrigadas.
 
Uma curiosidade interessante passa-se com os museus, palácios e monumentos nacionais, que ao contrário do que acontece com os países que mais beneficiam do turismo, continua a ignorar as medidas mais elementares de segurança numa situação como a que vivemos.
 
Actuar em vez de reagir é coisa que parece fora de questão com os nossos responsáveis, resguardados na segurança dos seus gabinetes. 
 
Uma pergunta pertinente a fazer à DGPC e ao Ministério da Cultura (existe?), será: quantas vezes foram testados os funcionários dos museus, monumentos e palácios que contactam directamente com os visitantes em 2021?



 

quinta-feira, fevereiro 28, 2019

PATRIMÓNIO - PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS


Passados 50 anos sobre o sismo de 1969, que lançou o pânico um pouco por todo o país, voltou a falar-se da prevenção de desastres naturais, algo em que pouco se pensa.

Já falei aqui da falta de medidas de segurança nos museus, palácios e monumentos, mas parece que não chegou aos ouvidos dos responsáveis da Cultura nem da Protecção Civil.

Recentemente apareceram planos de segurança, novos ou actualizados,  de alguns destes serviços, mas que segundo os trabalhadores mostram falhas graves por nunca terem sido discutidos com o pessoal que está no terreno. Equipas de emergência, meios de comunicação, portas de emergência e simulacros são apenas algumas das falhas mais gritantes.

Nesta como em muitas outras coisas, em Portugal costuma -se chorar sobre o leite derramado, porque prevenir é coisa que fica sempre adiada…



quarta-feira, janeiro 09, 2019

CULTURA - OS CONSELHOS DA DGS


Estamos a atravessar uma época com temperaturas baixas e por isso mesmo propícia a resfriados e gripes, que quando não devidamente curadas podem levar a problemas mais graves.

Os locais de trabalho nem sempre oferecem condições mínimas para que alguém se proteja devidamente do frio, até porque há quem trabalhe no exterior, quem tenha que entrar e sair de ambientes com temperaturas diferentes, ou mesmo quem trabalhe em edifícios ou postos em que as condições são de risco, ou mesmo más (correntes de ar, frias, poeirentas, e até em contacto com pessoas de outras paragens).

Lendo atentamente os conselhos da DGS, e começando por manter o corpo quente, ficamos logo elucidados sobre a inadequação a muitos postos de trabalho (luvas, gorro/chapéu e várias camadas de roupa). Gostei imenso do conselho de evitar quedas, e adorei o cuidado em manter o contacto e a atenção aos outros, ajudando-os a protegerem-se.

Como a DGS está preocupada comigo, e com todos os portugueses, também acho estar no direito de aconselhar a DGS a propor ao Governo que em caso verificado de sintomas gripais os funcionários sejam aconselhados a ficar em casa por 3 a 5 dias, consoante a prescrição médica de tratamento da maleita.

Já que estamos a falar da saúde das pessoas, apetece-me perguntar quando é que a DGS aconselhará o Ministério da Cultura a cumprir as suas obrigações no que respeita à Medicina do Trabalho?



domingo, outubro 07, 2018

O ALERTA E A PREVENÇÃO


O fogo recente na serra de Sintra vem chamar a atenção para os perigos existentes para o Património construído, e para os seus muitos visitantes, e não apenas na zona de Sintra.

Conhecendo-se as condicionantes do trânsito na serra de Sintra, especialmente na época alta, que nestes dias já representa mais de seis meses, todos ficamos preocupados com a retirada dos visitantes da zona mais arborizada, e com o acesso de viaturas de socorro, apesar de se saber que existem forças situadas na zona.

Se em Sintra o panorama é preocupante, pois tem fragilidades, noutros locais também existem problemas, mesmo que menos falados.

Em Mafra temos uma envolvência da Tapada de Mafra, onde existem vários problemas, e uma Tapada militar onde ainda existe uma carreira de tiro, o que parece impossível nos tempos actuais.

Outras preocupações são extensíveis a muitos museus, palácios e monumentos, que se prendem com meios de combate e prevenção de incêndios, desde alarmes, passando por meios de combate, a saídas de emergência, e continuando pela falta de planos de emergência validados, e falta de simulacros para treino de equipas no terreno.

Não julguem que isto é ser alarmista, porque é sempre melhor prevenir que remediar…

domingo, agosto 05, 2018

PATRIMÓNIO E SEGURANÇA


Nestes dias quase todos recebemos mensagens sobre o risco de incêndios, o que podia significar que as autoridades estão todas muito preocupadas com a segurança das pessoas, mas será que é mesmo assim?

Nas sociedades modernas enfrentamos todos os dias diversas ameaças, sendo que os incêndios apenas representam uma pequena parte, e que por via dos acontecimentos do último ano saltaram para a ordem do dia e para a primeira prioridade das autoridades.

Não podemos negligenciar outras situações de perigo, como o terrorismo, os terramotos ou outro tipo de eventos que causem o pânico ou ponham em risco as pessoas, nomeadamente em locais muito frequentados.

Os museus e monumentos são locais muito sensíveis, que nesta época do ano juntam duas situações, a aglomeração de público e um património que todos queremos preservar.

Podem falar de planos de segurança, que podemos discutir, de cautelas suplementares em ocasiões específicas, que diria raras, e de formação adequada com mecanismos de resposta, em que não acredito. As situações de emergência não tem merecido a atenção devida, esta é uma realidade, infelizmente.

Confiar na sorte tem sido a prática até ao presente, esperemos que um dia mude, de preferência antes de se registar alguma tragédia.



domingo, fevereiro 05, 2017

MUSEUS E SEGURANÇA

Já falei em tempos da falta de segurança nos museus e monumentos nacionais e confesso que os comentários não foram os melhores, sendo que o mais suave que me disseram foi que eu era um alarmista.

Falar de falta de plantas de evacuação, de inexistência de planos de evacuação, de extintores fora do prazo, de falta de indicação de portas de emergência, de falta de formação dos funcionários, de falta meios de comunicação, da inexistência caixas de primeiros socorros, e outras coisas indispensáveis para a segurança de visitantes e trabalhadores, é fastidioso e não interessou quase ninguém.

O ataque de um lunático com uma faca a um polícia, no Museu do Louvre, mereceu umas notícias de rodapé e uns quadradinhos pequenos em quase todos os média nacionais, que centraram o seu interesse em Trump e no derby, Sporting versus Porto.

Pensem bem meus senhores (e senhoras), por cá nem temos polícias à porta dos museus e monumentos, a não ser na semana seguinte a um qualquer ataque terrorista em locais de grandes aglomerações noutro qualquer país europeu.


Imaginem só um desastre natural, um incêndio ou um atentado por cá, em equipamentos culturais, e digam-me se as coisas podiam correr bem com a realidade que temos…

Surpreendente 

sexta-feira, julho 03, 2009

GRIPALHADA

A gripe A, como agora lhe chamam, ou a H1N1, como os técnicos a denominam com frequência, ameaça espalhar-se por todo o lado transformando-se na pandemia que todos temiam. Com o avançar do calendário já começam a traçar-se medidas de contingência para enfrentar a pandemia.

Portugal é um país de brandos costumes, onde ainda há quem sonhe com o D. Sebastião, continua a estar atrasado nestes planos de segurança e de emergência, mostrando os responsáveis uma grande calma e optimismo, o que não nos deixa descansados.

Não percebo nada de medidas de saúde, mas começo a ficar algo preocupado com o facto de se estar na época alta do turismo (ainda que este ano isso seja quase um eufemismo), e ainda não ter visto movimentações na área do turismo, não só nos aeroportos, ou agentes de viagens, como no Património, hotéis e restauração.

As vacinas que a senhora ministra deseja reservar não contemplam estes grupos profissionais, pelo que deduzi das suas declarações, e isso não é um bom sinal atendendo ao facto conhecido de que até agora só se registaram casos “importados”.

Espero que não venhamos a pagar cara esta relativa passividade.



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