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domingo, outubro 27, 2019

ARRANJOS DISCUTÍVEIS

A determinada altura  a área envolvente de alguns monumentos foi alvo de arranjos que visavam não só libertar os espaços dos automóveis, como permitir uma vista desimpedida ao olhar dos visitantes. A intenção até podia ser boa mas os resultados nem sempre foram os melhores, já que a opção escolhida foi a de impermeabilizar os solos o que causa problemas nos espaços próximos, que no caso de Mafra são os estabelecimentos comerciais fronteiros para onde confluem as águas que caiem na área do Real Edifício de Mafra. 

Se os veículos movidos a combustíveis fósseis  poluem e se compreende que sejam afastados das proximidades dos monumentos, as áreas ajardinadas eram preferíveis às áreas coberta de pavimentos impermeáveis existentes.


terça-feira, março 27, 2018

ACESSIBILIDADES E INFORMAÇÃO

Duas das maiores carências dos nossos monumentos, sempre justificadas pela natureza dos edifícios e pela crónica falta de verbas, são as acessibilidades e a informação.

Em boa parte do património monumental as pessoas com dificuldades motoras têm grande dificuldade em poder aceder aos espaços, quando não estão mesmo impossibilitados de os visitar devido às barreiras arquitectónicas, sejam elas alguns degraus ou mesmo grandes escadarias. Em alguns casos as dificuldades existentes são muito difíceis de ultrapassar sem desvirtuar o edifício, mas noutros casos os simples elevadores bastam para resolver o problema.

Outra carência gritante é a falta de informação em alguns museus e monumentos, que é fácil de resolver em termos de tabelas colocadas em locais estratégicos, e que pode ser complementada por écrans/quiosques, ou por aplicações informáticas para telemóveis que são fáceis de implementar, agora que existem programas para implementar wi-fi em monumentos.


Este post foi motivado por uma notícia segundo a qual os “monumentos melhoram acessos a turistas com investimento de dois milhões”, segundo a qual os primeiros resultados do Programa Valorizar a realizar pela DGPC vai utilizar a verba de 770 mil euros nos três projectos apresentados. Outras entidades estão também contempladas neste programa como sejam a EGEAC e a Tapada de Mafra.

sábado, outubro 14, 2017

COZINHAS MONUMENTAIS

Alguns dos nossos palácios e monumentos têm cozinhas verdadeiramente monumentais e bonitas, que atraem as atenções de quem os visita.

Deixo-vos fotografias das cozinhas do Palácio Nacional de Sintra, do Mosteiro de Alcobaça e do Paço de Vila Viçosa, algumas das mais interessantes, na minha modesta opinião.




quinta-feira, outubro 12, 2017

OS MUSEUS E A SEGURANÇA



Esta sexta-feira teremos em Portugal a iniciativa “A Terra Treme”, para chamar a atenção para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples que os cidadãos devem adoptar em caso de sismo.

Sabe-se que a Autoridade Nacional de Protecção Civil tem um plano especial de emergência preparado para o pior cenário de sismo na área metropolitana de Lisboa, uma área de grande risco sísmico.

Existe a possibilidade do Furacão Ophelia atingir o Continente nos próximos dias, depois de passar nas próximas horas pelos Açores.

Perante estas ameaças, bem reais, fica a pergunta que importa fazer: estarão os museus, palácios e monumentos preparados para responder a estes cataclismos ou outras situações de emergência?

Nas minhas rondas por estes serviços tenho indagado se os trabalhadores têm formação específica para situações de emergência, se existem planos de emergência e se estes são treinados em simulações, e as respostas têm sido negativas, o que é preocupante, e perigoso.



domingo, maio 28, 2017

PORQUE NÃO SE VISITAM?

Durante muitas décadas os monumentos nacionais albergaram diversos serviços públicos, ou porque estes não tinham instalações próprias, ou não as tinham condignas. Com o aumento das visitas aos monumentos classificados e com a sua musealização, a partir de finais dos anos 30 do século passado, esses serviços foram progressivamente deixando os monumentos, devolvendo espaços monumentais à fruição do público que os aprecia como parte de um conjunto a que pertencem.

Esta realidade foi lenta e bastante conturbada, e em alguns casos ainda nem foi feita na sua totalidade, pelo que temos monumentos que ainda não podem ser devidamente visitados, e refiro-me apenas às salas com verdadeiro interesse monumental, porque há instituições que não podem, ou não querem abrir mão dos espaços cedidos num tempo em que se considerava que não faziam falta aos monumentos em si mesmos, enquanto espaços de fruição dos apreciadores da Cultura nacional.

Estas são algumas salas com evidente interesse patrimonial que ajudam a fazer a leitura do conjunto em que estão inseridas, mas que não estão abertas ao público por estarem na dependência de entidades terceiras, ou porque o seu acesso teria de ser feito por espaços cedidos a essas entidades.

É pena que assim seja, e penso que por mais uns anos, mas a Cultura não tem peso suficiente para reverter a situação, por muito que atraia o turismo e ajude a gerar receitas directa e indirectas a uma região. 

Refeitório dos Frades

Sala das Bicas

Cozinha do Convento

Sala Elíptica ou do Capítulo

Sala dos Actos
(Fotos tiradas da internet)

domingo, abril 16, 2017

A GREVE NOS MUSEUS

A greve dos vigilantes dos museus, palácios e monumentos dependentes do Ministério da Cultura decorreu nos dias 14 e 15 deste mês com uma adesão bastante elevada, fechando muitos serviços e os que abriram ao público fizeram-no sem as mínimas condições de segurança, com a complacência de directores que não cumpriram a sua função de defender o Património à sua guarda, e os funcionários que chefiam.

O ministro da Cultura e a directora da DGPC não conseguiram resolver o problema dos precários, apesar dos alertas dos sindicatos, e acabaram por fugir a respostas concretas perante a comunicação social, seguindo apenas a cartilha dos gabinetes de comunicação para iludir o público em geral.

Os vigilantes dos museus continuam a ser insuficientes, continuam a existir muitos precários e desempregados a fazer estas funções, os horários destes trabalhadores são diferenciados, mas a carreira é considerada comum, o que não faz qualquer sentido.

O problema não foi resolvido, apenas adiado, bem como a resposta dos trabalhadores, que têm o Verão pela frente para usarem a seu favor a escassez de pessoal e o aumento do turismo.


domingo, fevereiro 05, 2017

MUSEUS E SEGURANÇA

Já falei em tempos da falta de segurança nos museus e monumentos nacionais e confesso que os comentários não foram os melhores, sendo que o mais suave que me disseram foi que eu era um alarmista.

Falar de falta de plantas de evacuação, de inexistência de planos de evacuação, de extintores fora do prazo, de falta de indicação de portas de emergência, de falta de formação dos funcionários, de falta meios de comunicação, da inexistência caixas de primeiros socorros, e outras coisas indispensáveis para a segurança de visitantes e trabalhadores, é fastidioso e não interessou quase ninguém.

O ataque de um lunático com uma faca a um polícia, no Museu do Louvre, mereceu umas notícias de rodapé e uns quadradinhos pequenos em quase todos os média nacionais, que centraram o seu interesse em Trump e no derby, Sporting versus Porto.

Pensem bem meus senhores (e senhoras), por cá nem temos polícias à porta dos museus e monumentos, a não ser na semana seguinte a um qualquer ataque terrorista em locais de grandes aglomerações noutro qualquer país europeu.


Imaginem só um desastre natural, um incêndio ou um atentado por cá, em equipamentos culturais, e digam-me se as coisas podiam correr bem com a realidade que temos…

Surpreendente 

sexta-feira, maio 07, 2010

CULTURA E CRISE

Ouvir falar da importância da Cultura e da economia gerada pelo sector tem sido uma constante das declarações oficiais. Os exemplos que surgem nem sempre serão os melhores, mas a oferta e a publicidade em torno dos eventos culturais também limitam a visibilidade e a percepção do que é Cultura e o que é apenas entretenimento.

Num momento de crise, que se reflecte diferentemente consoante o bolso de cada um, não podemos ignorar que um quadro de Picasso atingiu o valor recorde de 81 milhões de euros, há poucos dias, enquanto muitos outros contam os tostões diariamente.

Valorizar a Cultura e tentar rentabilizar ao máximo o nosso Património é meritório e deve ser uma prioridade porque o retorno existe directa e indirectamente. O que é de admirar é que os monumentos do IGESPAR se tenham lembrado de dificultar inexplicavelmente o trabalho dos guias-intérpretes e dos grupos organizados, como se a sua actividade pudesse limitar ou prejudicar as visitas das famílias.

Há qualquer coisa estranha nesta nova atitude do Ministério da Cultura, e atendendo ao que se vê nos países europeus, bem que podíamos aprender, evitando erros e conflitos absolutamente desnecessários e mesmo inexplicáveis.



"Desnudo, hojas verdes y busto"

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Fotos de Naturezas (quase) Mortas



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Humor à Pressão

quarta-feira, abril 15, 2009

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

Regra geral não sou admirador da existência de Dias Mundiais disto ou daquilo, pela simples razão de que para muitos eles existem apenas para apaziguar sentimentos de culpa pelo desinteresse que prevalece durante o resto do ano.

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios existe, comemora-se no dia 18 de Abril, por iniciativa do International Council of Monuments and Sites (ICOMOS) desde 1982, e este ano o tema proposto foi “Património e Ciência”, que embora seja bastante genérico vai obrigar as entidades envolvidas a usarem a sua imaginação para programarem as actividades especiais com que pretendam interessar os seus públicos.

Sei que em muitos monumentos o programa não vai ser muito diferente do que existiu noutros anos, ficando-se por algumas visitas guiadas e as tradicionais entradas livres, o que não é muito atractivo.

Deixo aqui um desafio a quem eventualmente me leia para consultarem bem os programas que algumas entidades vão colocando na rede, como ESTE LINK, para não enfiarem nenhum barrete.

Mais Link's -AQUI, AQUI, e AQUI.



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Fotografias e Suavidade
Spring Wind by Hantenshi

RomAshkinA

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Humor Linguarudo