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terça-feira, janeiro 14, 2020

A GRIPE E O CONTÁGIO

Um amigo meu sentiu-se mal na passada sexta feira e no sábado estava com uma gripe desgraçada, pelo que ligou para a linha de saúde 24, que lhe receitou os medicamentos habituais e o aconselhou a ficar em casa evitando o frio que se sentia, e o contágio aos amigos. Até aqui tudo bem, e ele cumpriu as instruções à letra. No domingo continuava muito afectado e apenas a febre tinha cedido, pelo que se manteve resguardado.

Chega a segunda feira e o amigo, ainda com sinais evidentes da gripe, foi ao serviço onde lhe perguntaram pelo atestado médico por ter faltado ao serviço (ele trabalha sábados e domingos), e ele respondeu que tinha seguido os conselhos dos especialistas da linha de saúde 24. Foi-lhe dito que iria ficar com duas faltas injustificadas pois sem o atestado nada garantia que tivesse estado doente naqueles dias.

O pobre teve que esperar pelo final do dia, e dirigiu-se de imediato ao centro de saúde para ir ao médico a fim de obter o tal atestado. Depois duma espera de duas horas lá disse ao médico ao que vinha e como resposta esse disse-lhe que não poderia justificar os dois dias anteriores com um atestado passado naquele dia. e que o erro dele tinha sido ir trabalhar sem antes passar pelo médico para ter o atestado quando se apresentasse ao serviço.

É curioso como esta subtilezas burocráticas nos podem lixar... 

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domingo, janeiro 06, 2019

sexta-feira, julho 10, 2009

A BRINCAR COM A SAÚDE

Pode parecer de mau gosto tentar brincar com um assunto tão sério como a saúde, contudo, depois de ler as últimas declarações da ministra da Saúde, Ana Jorge, as dúvidas que ficaram na opinião pública foram tantas que as piadas se sucederam.

Na quarta-feira a responsável pela pasta da Saúde assegurou que o Estado português “ainda não tem neste momento nenhum contrato feito” para o fornecimento da vacina, mas assegurou publicamente que a distribuição da vacina terá critérios de equilíbrio e equidade, dispensando-se de especificar quais.

Confesso que as palavras de Ana Jorge não me incutiram qualquer dose de confiança, ainda para mais porque falando de grupos de risco, enumerou como prioritários os doentes crónicos em qualquer idade (estes entendo), os profissionais de saúde (é óbvio), as forças de segurança e os grupos com funções essenciais de manutenção da sociedade (muito vago). Podem crer que não sou alarmista nem complicadinho, mas ficou muita coisa por defenir, para o meu gosto.

Extraordinária foi mesmo a declaração de que 92 por cento dos doentes não terão que recorrer aos hospitais, já que poderão ser observados mesmo estando em casa. Senhora ministra, esta deve ser piada, e talvez seja melhor não associar aqui o Magalhães, porque acho que ainda não vêm com webcam.

Será que agora há médicos para atender ao domicílio, e entregas de Tamiflu pelo ministério da Saúde em casa dos doentes? Parece-me que devo diagnosticar à senhora ministra o complexo do Simplex, porque isto é simplesmente fantástico demais para ser verdade!

Mohammad Al-Rayies

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Belmonte

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sexta-feira, julho 03, 2009

GRIPALHADA

A gripe A, como agora lhe chamam, ou a H1N1, como os técnicos a denominam com frequência, ameaça espalhar-se por todo o lado transformando-se na pandemia que todos temiam. Com o avançar do calendário já começam a traçar-se medidas de contingência para enfrentar a pandemia.

Portugal é um país de brandos costumes, onde ainda há quem sonhe com o D. Sebastião, continua a estar atrasado nestes planos de segurança e de emergência, mostrando os responsáveis uma grande calma e optimismo, o que não nos deixa descansados.

Não percebo nada de medidas de saúde, mas começo a ficar algo preocupado com o facto de se estar na época alta do turismo (ainda que este ano isso seja quase um eufemismo), e ainda não ter visto movimentações na área do turismo, não só nos aeroportos, ou agentes de viagens, como no Património, hotéis e restauração.

As vacinas que a senhora ministra deseja reservar não contemplam estes grupos profissionais, pelo que deduzi das suas declarações, e isso não é um bom sinal atendendo ao facto conhecido de que até agora só se registaram casos “importados”.

Espero que não venhamos a pagar cara esta relativa passividade.



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