domingo, fevereiro 05, 2017

MUSEUS E SEGURANÇA

Já falei em tempos da falta de segurança nos museus e monumentos nacionais e confesso que os comentários não foram os melhores, sendo que o mais suave que me disseram foi que eu era um alarmista.

Falar de falta de plantas de evacuação, de inexistência de planos de evacuação, de extintores fora do prazo, de falta de indicação de portas de emergência, de falta de formação dos funcionários, de falta meios de comunicação, da inexistência caixas de primeiros socorros, e outras coisas indispensáveis para a segurança de visitantes e trabalhadores, é fastidioso e não interessou quase ninguém.

O ataque de um lunático com uma faca a um polícia, no Museu do Louvre, mereceu umas notícias de rodapé e uns quadradinhos pequenos em quase todos os média nacionais, que centraram o seu interesse em Trump e no derby, Sporting versus Porto.

Pensem bem meus senhores (e senhoras), por cá nem temos polícias à porta dos museus e monumentos, a não ser na semana seguinte a um qualquer ataque terrorista em locais de grandes aglomerações noutro qualquer país europeu.


Imaginem só um desastre natural, um incêndio ou um atentado por cá, em equipamentos culturais, e digam-me se as coisas podiam correr bem com a realidade que temos…

Surpreendente 

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