Já falei em tempos da falta de
segurança nos museus e monumentos nacionais e confesso que os comentários não
foram os melhores, sendo que o mais suave que me disseram foi que eu era um
alarmista.
Falar de falta de plantas de
evacuação, de inexistência de planos de evacuação, de extintores fora do prazo,
de falta de indicação de portas de emergência, de falta de formação dos
funcionários, de falta meios de comunicação, da inexistência caixas de primeiros
socorros, e outras coisas indispensáveis para a segurança de visitantes e
trabalhadores, é fastidioso e não interessou quase ninguém.
O ataque de um lunático com uma
faca a um polícia, no Museu do Louvre, mereceu umas notícias de rodapé e uns
quadradinhos pequenos em quase todos os média nacionais, que centraram o seu interesse em
Trump e no derby, Sporting versus Porto.
Pensem bem meus senhores (e
senhoras), por cá nem temos polícias à porta dos museus e monumentos, a não ser
na semana seguinte a um qualquer ataque terrorista em locais de grandes
aglomerações noutro qualquer país europeu.
Imaginem só um desastre natural,
um incêndio ou um atentado por cá, em equipamentos culturais, e digam-me se as
coisas podiam correr bem com a realidade que temos…
Surpreendente
Ia ser uma catástrofe.
ResponderEliminarUm abraço