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segunda-feira, janeiro 11, 2021

FAZER E DESFAZER

Parece que vai em frente a ideia peregrina de José Sá Fernandes, no seu papel de novo Marquês, de retirar os brasões, que representam as armas das cidades capitais de distrito portuguesas e das ex-colónias, do jardim da Praça do Império, por considerar já estarem “ultrapassados" e desconfigurados devido à falta de manutenção.
 
Nunca terá passado pela cabeça deste novo tirano municipal, que há quem possa arranjar os ditos brasões, e que eles fazem parte da História de Portugal. Transformar aquilo num relvado talvez seja mais barato, e irá permitir que no Verão sejam muitos os turistas a deitar-se por ali dando uma imagem que deve agradar mais a JSF.
 
O facto dos brasões terem sido acrescentados alguns anos depois de ter sido feita a praça. não invalida que tenham sido lá colocados no V Centenário da morte do Infante D. Henrique, de algum modo ligado aos maior feitos marítimos, que afinal são a razão de ser da praça.
 
Há quem nasça para fazer, e quem nasça para desfazer...




 


sábado, junho 07, 2014

COINCIDÊNCIA IRÓNICA

No preciso dia em que a maioria chumba o aumento do salário mínimo e a reposição das 35 horas semanais de trabalho, sai a notícia de que a cidade de Gotemburgo (Suécia), vai experimentar 6 horas de trabalho diário.

Por cá algum patronato e, pelo menos os partidos da maioria, dizem que por causa da baixa produtividade dos trabalhadores portugueses, há que aumentar a jornada diária de trabalho, já os governantes suecos defendem que menos horas de trabalho aumentam a produtividade.


Há quem finja não perceber as causas da baixa produtividade nacional, preferindo castigar quem trabalha, explorando-os até mais não poder, e há quem procure melhorar a produtividade proporcionando a satisfação de quem trabalha. É tudo uma questão de humanidade e de visão.