terça-feira, maio 30, 2017
O ASSÉDIO
domingo, agosto 16, 2015
FRASES DE CAMPANHA
quarta-feira, julho 08, 2015
AS IMPOSIÇÕES DA EUROPA DOS RICOS
domingo, fevereiro 22, 2015
TORRE DE BABEL
sábado, janeiro 17, 2015
SAÚDE – SITUAÇÕES VERGONHOSAS
quarta-feira, janeiro 09, 2013
RECEITA PERIGOSA
quarta-feira, março 07, 2012
POLÍTICA E IRRESPONSABILIDADE
Começamos a estar todos fartos do jogo do empurra usado pelos políticos, que teimam sempre em atirar culpas para os seus antecessores, dizendo que eles fizeram e aconteceram, sempre sem consequências.
Os jornais de hoje fazem eco de irregularidades com a Parque Escolar, onde parece que as obras custaram 5,5 vezes mais do que o previsto. O Ministério da Educação e, pelos vistos, o próprio Tribunal de Contas, deviam enviar estes dados para a Justiça, apresentando a queixa por gestão danosa de bens públicos, em vez de utilizarem estes dados na luta política.
Em que é que ficamos? Será que tudo não passa de chicana política, ou será que não convém responsabilizar ninguém, não vá o diabo tecê-las?

quinta-feira, novembro 05, 2009
A MINHA INCREDULIDADE
Estando a corrupção na ordem do dia são mais do que muitos os comentários e falatórios que se ouvem por aí e se lêem na imprensa. O comentário que agora começa a ser habitual e dado como verdade adquirida é de que “os portugueses são bastante tolerantes perante a pequena corrupção”.
É fantástico que agentes da Justiça, politólogos e comentadores reputados encham a boca com tamanho disparate, para logo de seguida justificarem o fiasco que é a falta de punição dos grandes corruptores e corrompidos. Já há quem diga até que a complacência do povo faz com que a Justiça não funcione correctamente e os facínoras se sintam cada vez mais impunes.
O povo se pudesse castigar os bandidos que roubam desalmadamente, actuaria severamente e descontroladamente por estar farto de ser roubado. Confundir a tolerância perante a “cunha” e outros tipos menores de corrupçãozinha, que na lei até têm nomes diversos, com o roubo desalmado e o tráfico de influências em altas negociatas é como confundir a árvore com a floresta.
Como costumo ser politicamente incorrecto, apetece-me exagerar um pouco as teorias de Saramago, esperando não ser acusado de ser intelectualmente desonesto, e dizer que se deviam interpretar literalmente algumas passagens bíblicas (Antigo Testamento) e aplicar a Lei de Talião (lex talionis) nestes crimes de alta corrupção.