Ainda há pouco a conversa no café
andava em torno do assédio sexual e do assédio moral nos locais de trabalho, e
como sempre o ponto mais controverso era se eram os homens ou as mulheres as
principais vítimas.
Pelo que pude consultar através
do telemóvel, tudo terá começado por causa de um estudo que será debatido na
Assembleia da República e que terá sido promovido pela Comissão para a
Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) e desenvolvido pelo Centro
Interdisciplinar de Estudos de Género do Instituto Superior de Ciências Sociais
e Políticas.
Independentemente dos resultados
apresentados e das percentagens registadas, que nem sequer discuto, parece-me
que o foco da atenção está claramente deslocado, já que a comparação de
percentagens de homens e mulheres vítimas do assédio, dá sempre como resultado
a discussão de qual o género mais ofendido.
Para mim o assédio moral e o
sexual é sempre condenável, seja qual for o género da vítima e ponto final.
Deixem-se de distinções de sexo e debrucem-se sobre as formas de
identificar e punir os agressores, também sem qualquer distinção de sexo, que
só assim se acabará com estes comportamentos e se fará Justiça.
Conheço chefes homens que são umas pestes, mas também conheço chefes mulheres que não lhes ficam a dever nada. Também não acho que deva haver uma competição de sexos nesta matéria mas sim a concentração de vontades para acabar com o assédio.
ResponderEliminarJoca