O tema mais quente do momento é
sem dúvida o relatório do FMI com propostas para cortar 4 mil milhões na
despesa.
A primeira questão é a de
descobrir o porquê dos 4 mil milhões, e não qualquer outra quantia, o que não
tem uma resposta concreta, parecendo que se trata de um axioma. Nesta questão
cabe também a interrogação sobre a oportunidade e sobre se o prazo para o corte
não podia ser alargado no tempo, mas também aí não existe resposta directa.
Outra questão prende-se com a
estranheza deste relatório ser coincidente com o que já ouvimos da boca de
alguns gurus deste governo e oposto às declarações recentes de membros do
próprio FMI.
A última questão é sobre os
sujeitos que vão pagar o tal corte, quando existem muitas outras despesas do
Estado, exageradas e lesivas do interesse público, onde parece que se não mexe,
a crer no conteúdo do relatório em causa.
A intenção é de, objectivamente,
cortar no Estado social, nos salários dos funcionários públicos, no emprego
público, nas pensões e nas prestações sociais. As rendas excessivas, os
encargos da dívida, as regalias dos governantes e dos detentores de altos
cargos públicos e de empresas públicas são vacas sagradas a quem “a emergência
nacional” não pode beliscar, como se percebe.
Mais cortes nesta ocasião são um
convite claro à revolta de quem já pouco ou nada tem a perder. Eu diria que
estão mesmo a pedi-las, e pode ser que seja desta que terão o tratamento que
necessitam.
Vamos derrubar esta pandilha.
ResponderEliminarLol
AnarKa
Enquanto não destruirem ou desbaratarem o que ainda existe, eles não desistem.
ResponderEliminarBjos da Sílvia
deviam ser punidos !!
ResponderEliminarcumpts