Parece que vai em frente a ideia peregrina de José Sá Fernandes, no seu papel de novo Marquês, de retirar os brasões, que representam as armas das cidades capitais de distrito portuguesas e
das ex-colónias, do jardim da Praça do Império, por considerar já
estarem “ultrapassados" e desconfigurados devido à falta de manutenção.
Nunca terá passado pela cabeça deste novo tirano municipal, que há quem possa arranjar os ditos brasões, e que eles fazem parte da História de Portugal. Transformar aquilo num relvado talvez seja mais barato, e irá permitir que no Verão sejam muitos os turistas a deitar-se por ali dando uma imagem que deve agradar mais a JSF.
O facto dos brasões terem sido acrescentados alguns anos depois de ter sido feita a praça. não invalida que tenham sido lá colocados no V Centenário da morte do Infante D. Henrique, de algum modo ligado aos maior feitos marítimos, que afinal são a razão de ser da praça.
Há quem nasça para fazer, e quem nasça para desfazer...
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