Sem qualquer distinção de cores
os partidos políticos portugueses, aliás como os estrangeiros, prometem sempre
mais justiça social, mais desenvolvimento, melhores condições de vida, melhor
gestão dos dinheiros públicos para prover aos mais necessitados, etc, etc.
As sociedades organizaram-se, num
passado bem distante, criando estruturas de poder cuja função primordial era a
de dar segurança a todos, permitir uma melhor distribuição dos recursos,
garantir a justiça, entre outras coisas.
Centrando a atenção em Portugal,
que é a nossa prioridade, temos que os 10 mais ricos de Portugal viram a sua
fortuna duplicada em apenas 15 anos, e que as 25 famílias portuguesas mais
ricas detêm uma fortuna que representa 10% do PIB nacional.
É mais do que evidente que a
repartição da riqueza não está a acontecer, que os partidos falharam, que os
governos falharam, e que o seu discurso não corresponde às promessas.
Quem se admira com o surgimento
de populistas no panorama político? Quem devemos culpar por isso? Continuaremos
a aceitar que os governos deixem de cumprir os programas eleitorais?