Portugal “entrou” na Comunidade
Europeia por vontade dos nossos políticos e o aprofundamento da integração foi
feito sem a necessária consulta às populações. Independentemente das opiniões
de cada um, o processo não foi verdadeiramente democrático.
Numa comunidade de países as
coisas podem correr bem, mas também podem correr pior se o peso de cada país
for diferente como acabou por acontecer na União Europeia, de alguns anos a
esta parte. Portugal como país de pequena dimensão, com poucos habitantes e com
uma economia fraca, quase não tem voz matéria na UE.
A Europa onde nos encontramos tem
privilegiado os grandes países e os grandes grupos económicos em quase todas as
áreas, tornando cada vez mais difíceis as condições concorrenciais das
economias mais débeis.
Um exemplo mais do que flagrante
está no facto de se ter tido conhecimento que, para a ajuda aos desempregados
jovens a CE está a disponibilizar uma quantia que é 0,17% do que já deu aos
bancos nesta última crise. Creio que até os mais fervorosos europeístas se
indignam com esta discrepância de ajudas.