Cavaco Silva diz que o Presidente
da República não governa, que não tem que fiscalizar o governo e que não está
disposto a lançar a bomba atómica destituindo o executivo.
A visão minimalista das funções
presidenciais e a colagem ao governo que até é da sua cor partidária, tem sido
uma constante desde que Passos Coelho tomou posse e isso ficou ainda mais claro
no discurso do passado dia 10 de Junho.
As afirmações de Cavaco Silva
sobre a Defesa, quando disse que recusava, na Defesa, o “mero exercício de
rigor orçamental” mostram bem o alinhamento com o executivo. Recorde-se que o
executivo que corta em todas as funções do Estado, permite já as promoções na
Defesa, o que não é possível em todo o resto do Estado.
Cavaco, na mesma linha do
governo, diz que recusa o “mero exercício de rigor orçamental” na Defesa, não o
recusando em mais nenhum outro sector. O carácter “distinto” dos militares e o
seu “espírito de missão” são comuns a todas as funções públicas, em tempos de
paz, e é injusto o Presidente (que devia ser) de todos os portugueses, fazer
distinções.
O rigor de Cavaco, outro cidadão
em funções públicas, é muito questionável, e muitos perguntam se as armas que
estão nas mãos dos militares não têm um peso elevado nesta distinção de cidadãos
em funções públicas…
Se eles não tivessem as armas do seu lado qualseria a atitude do governo e do Cavaco?
ResponderEliminarBjos da Sílvia
ResponderEliminarO Cavaco, rigorosamente acabou com a pesca e agricultura em Portugal.
Querem maior rigor do que este?
Em relação às forças armadas, ele lá sabe do que tem medo, ou do que deve....
Cavaco o chefe das forças desarmadas
ResponderEliminarestá a ver mal a parada