Na sua fúria contra os
trabalhadores em geral, e em particular contra os funcionários públicos, o
governo cortou, entre outras coisas, uns quantos feriados, dizendo que assim
aumentaria a produtividade nacional.
A única receita que este
executivo conhece para o aumento da produtividade é a diminuição dos custos do
factor trabalho, deixando bem clara a sua ideologia e a sua falta de
conhecimentos sobre a multiplicidade de estímulos já testados com sucesso neste
campo, que passam sobretudo pela satisfação de quem trabalha.
A trapalhada dos feriados
municipais é apenas mais uma do rol das que o governo nos tem presenteado. Em
Lisboa esqueceram-se de reconhecer o direito à tolerância de ponto no Santo
António, ainda que a própria Assembleia da República tenha encerrado. No Porto
seguiu-se o folhetim protagonizado por Rui Rio, e agora lá veio o governo
(muito tarde) reconhecer o direito ao feriado do São João.
Como existem muitos outros
feriados municipais que são comemorados por este país fora, será que estamos à
mercê da boa disposição dos governantes para cada um deles, ou será reconhecido
para todos os respectivos feriados municipais?
Mais do que um caso politico este governo está transformado num caso clínico.
ResponderEliminarPor cá os rumos sem rumos...
ResponderEliminar
ResponderEliminarCambada de cata-ventos!!