O meu hábito de muitos anos de ler jornais logo pela manhã, e de ouvir as notícias na rádio, faz com que seja confrontado com diversos artigos e espaços de opinião, com os quais não concordo, e isso é normal, mas por vezes dou com alguns que me irritam, e por vezes muito.
Ontem li um artigo da doutora Fernanda Câncio, com o título de «Pobre Portugal», que me deu umas voltas ao estômago, não apenas por não concordar com as conclusões a que a autora chega, mas porque é óbvio que ninguém pode acreditar no que a senhora pretende provar, apesar do malabarismo que faz dos números.
Já afirmei, e reitero, que as estatísticas são um instrumento à nossa disposição, mas que quando mal utilizadas nos conduzem a tremendos erros. Infelizmente na maioria dos casos recorre-se a elas para tentar provar algo, e normalmente desprezam-se as evidências e o conhecimento prático, chegando-se a resultados que são disparatados.
Trabalho com cálculos de materiais e estruturas, consulto literatura técnica resultante de estudos laboratoriais e experimentais, mas nunca por nunca deixei de dar importância à experiência e ao conhecimento obtido no campo, pois por mais exactos que estejam os estudos teóricos, só depois de comprovado o seu comportamento na prática, é que temos a confiança necessária para a utilização dos novos materiais.
Tudo isto a propósito de uma frase que condensa o artigo da doutora Fernanda Câncio, que afirma que a «taxa qualitativa da pobreza (em Portugal) está ao nível da da Finlândia». Antes que me esqueça, também podia acrescentar a Irlanda, a Noruega e a Suécia.
Porque será que o DN não envia a sua colaboradora aos países com a taxa qualitativa de pobreza ao nível da portuguesa para ela poder acrescentar à teoria dos números estatísticos, a experiência da constatação “in loco”? Talvez só assim perceba o disparate das conclusões com que nos brindou.
Ontem li um artigo da doutora Fernanda Câncio, com o título de «Pobre Portugal», que me deu umas voltas ao estômago, não apenas por não concordar com as conclusões a que a autora chega, mas porque é óbvio que ninguém pode acreditar no que a senhora pretende provar, apesar do malabarismo que faz dos números.
Já afirmei, e reitero, que as estatísticas são um instrumento à nossa disposição, mas que quando mal utilizadas nos conduzem a tremendos erros. Infelizmente na maioria dos casos recorre-se a elas para tentar provar algo, e normalmente desprezam-se as evidências e o conhecimento prático, chegando-se a resultados que são disparatados.
Trabalho com cálculos de materiais e estruturas, consulto literatura técnica resultante de estudos laboratoriais e experimentais, mas nunca por nunca deixei de dar importância à experiência e ao conhecimento obtido no campo, pois por mais exactos que estejam os estudos teóricos, só depois de comprovado o seu comportamento na prática, é que temos a confiança necessária para a utilização dos novos materiais.
Tudo isto a propósito de uma frase que condensa o artigo da doutora Fernanda Câncio, que afirma que a «taxa qualitativa da pobreza (em Portugal) está ao nível da da Finlândia». Antes que me esqueça, também podia acrescentar a Irlanda, a Noruega e a Suécia.
Porque será que o DN não envia a sua colaboradora aos países com a taxa qualitativa de pobreza ao nível da portuguesa para ela poder acrescentar à teoria dos números estatísticos, a experiência da constatação “in loco”? Talvez só assim perceba o disparate das conclusões com que nos brindou.
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