Quando se fala em aumentos salariais, logo aparecem os conhecidos gestores e economistas da nossa praça, a brandir os habituais argumentos como o realismo, as dificuldades económicas do País decorrentes do défice externo, e os custos laborais.
Na discussão política, este tipo de argumentação talvez seja habitual na arena política, mas na boca de gestores e economistas, e dirigidas ao público em geral não colhe.
Podemos começar por algo que não costumo mencionar, por algum pudor, mas que é uma realidade insofismável, que são precisamente os proventos desses senhores e os proventos da maioria dos trabalhadores portugueses. Não são comparáveis, e já os estou a ouvir (gestores e economistas), a gritarem as suas imensas responsabilidades e a suas competências, justificando assim os altos salários que recebem. Era precisamente aí que eu queria chegar, às responsabilidades desses senhores, pelo estado da nossa economia. Assumam-nas, e não atirem o ónus dos seus erros para quem não tem as mesmas responsabilidades, nem os altos salários, limitando-se a produzir com as regras e condições por vós impostas.
A má distribuição dos rendimentos em Portugal, é um verdadeiro escândalo, para que nos venham pregar precisamente com o argumento do realismo, de cada vez que se fala em aumentos salariais. Se alguém gasta mais do que produz, não são certamente a maioria dos trabalhadores por conta de outrem, que usufruem salários muito abaixo da média dos restantes países que adoptaram o euro ao mesmo tempo que Portugal. Falo evidentemente de tarefas idênticas e não de médias estatísticas que distorcem a realidade e que economistas e gestores gostam de lançar para cima da mesa, porque há determinadas elites em Portugal cujos salários se batem de igual para igual, quando não superam mesmo, os salários das mesmas actividades por essa Europa fora.
A força dos números obriga-nos a comparar o que é comparável, e não médias estatísticas, especialmente num país que é um dos piores exemplos europeus no que concerne à distribuição da riqueza.
É preciso não ter vergonha nenhuma para jogar com dados que são viciados logo à partida.
Na discussão política, este tipo de argumentação talvez seja habitual na arena política, mas na boca de gestores e economistas, e dirigidas ao público em geral não colhe.
Podemos começar por algo que não costumo mencionar, por algum pudor, mas que é uma realidade insofismável, que são precisamente os proventos desses senhores e os proventos da maioria dos trabalhadores portugueses. Não são comparáveis, e já os estou a ouvir (gestores e economistas), a gritarem as suas imensas responsabilidades e a suas competências, justificando assim os altos salários que recebem. Era precisamente aí que eu queria chegar, às responsabilidades desses senhores, pelo estado da nossa economia. Assumam-nas, e não atirem o ónus dos seus erros para quem não tem as mesmas responsabilidades, nem os altos salários, limitando-se a produzir com as regras e condições por vós impostas.
A má distribuição dos rendimentos em Portugal, é um verdadeiro escândalo, para que nos venham pregar precisamente com o argumento do realismo, de cada vez que se fala em aumentos salariais. Se alguém gasta mais do que produz, não são certamente a maioria dos trabalhadores por conta de outrem, que usufruem salários muito abaixo da média dos restantes países que adoptaram o euro ao mesmo tempo que Portugal. Falo evidentemente de tarefas idênticas e não de médias estatísticas que distorcem a realidade e que economistas e gestores gostam de lançar para cima da mesa, porque há determinadas elites em Portugal cujos salários se batem de igual para igual, quando não superam mesmo, os salários das mesmas actividades por essa Europa fora.
A força dos números obriga-nos a comparar o que é comparável, e não médias estatísticas, especialmente num país que é um dos piores exemplos europeus no que concerne à distribuição da riqueza.
É preciso não ter vergonha nenhuma para jogar com dados que são viciados logo à partida.
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Fotos - Fantasia
Larisssa80
Eles esgrimem números e esmagam pessoas. Para eles é simples.
ResponderEliminarOs números assassinos e os relatórios internacionais também mancham a reputação desses pretensos gurus da economia nacional, já também são apontados como muito bem pagos, pouco produtivos e pelos vistos incompetentes, tendo em conta os resultados obtidos.
ResponderEliminarEssas realidades não fazem parte dos seus discursos, análises e escritos, porque são verdades inconvenientes para quem não assume responsabilidades compatíveis com os salários auferidos.
Cumps
Pois para mim é tudo subjectivo, tanto os números e estatísticas podem ser lidos de diferentes perspectivas, varia é conforme a posição onde o analista está.
ResponderEliminarMas o que há a esperar destes "economistas do sistema" que apenas existem para justificar e defender as politicas dos governos.
ResponderEliminarComo julgas que eles conseguem bons job's ? Fiéis ao patrão, seja ele qual for e mais agarrados ao ao tacho do que um carrapato...
ResponderEliminarLol
Podes crer amigo, a má distribuição dos rendimentos em Portugal, é uma vergonha. Não sei onde chegaremos, ou se aguentaremos muito mais tudo isto.
ResponderEliminarUm Abraço