Duas das maiores carências dos
nossos monumentos, sempre justificadas pela natureza dos edifícios e pela crónica
falta de verbas, são as acessibilidades e a informação.
Em boa parte do património
monumental as pessoas com dificuldades motoras têm grande dificuldade em poder
aceder aos espaços, quando não estão mesmo impossibilitados de os visitar
devido às barreiras arquitectónicas, sejam elas alguns degraus ou mesmo grandes
escadarias. Em alguns casos as dificuldades existentes são muito difíceis de
ultrapassar sem desvirtuar o edifício, mas noutros casos os simples elevadores
bastam para resolver o problema.
Outra carência gritante é a falta
de informação em alguns museus e monumentos, que é fácil de resolver em termos
de tabelas colocadas em locais estratégicos, e que pode ser complementada por écrans/quiosques,
ou por aplicações informáticas para telemóveis que são fáceis de implementar,
agora que existem programas para implementar wi-fi em monumentos.
Este post foi motivado por uma
notícia segundo a qual os “monumentos melhoram acessos a turistas com investimento de dois milhões”, segundo a qual os primeiros resultados do
Programa Valorizar a realizar pela DGPC vai utilizar a verba de 770 mil euros
nos três projectos apresentados. Outras entidades estão também contempladas
neste programa como sejam a EGEAC e a Tapada de Mafra.
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