Durante muitas décadas os monumentos nacionais albergaram diversos serviços públicos, ou porque estes não tinham instalações próprias, ou não as tinham condignas. Com o aumento das visitas aos monumentos classificados e com a sua musealização, a partir de finais dos anos 30 do século passado, esses serviços foram progressivamente deixando os monumentos, devolvendo espaços monumentais à fruição do público que os aprecia como parte de um conjunto a que pertencem.
Esta realidade foi lenta e bastante conturbada, e em alguns casos ainda nem foi feita na sua totalidade, pelo que temos monumentos que ainda não podem ser devidamente visitados, e refiro-me apenas às salas com verdadeiro interesse monumental, porque há instituições que não podem, ou não querem abrir mão dos espaços cedidos num tempo em que se considerava que não faziam falta aos monumentos em si mesmos, enquanto espaços de fruição dos apreciadores da Cultura nacional.
Estas são algumas salas com evidente interesse patrimonial que ajudam a fazer a leitura do conjunto em que estão inseridas, mas que não estão abertas ao público por estarem na dependência de entidades terceiras, ou porque o seu acesso teria de ser feito por espaços cedidos a essas entidades.
É pena que assim seja, e penso que por mais uns anos, mas a Cultura não tem peso suficiente para reverter a situação, por muito que atraia o turismo e ajude a gerar receitas directa e indirectas a uma região.
Refeitório dos Frades
Sala das Bicas
Cozinha do Convento
Sala Elíptica ou do Capítulo
Sala dos Actos
(Fotos tiradas da internet)
(Fotos tiradas da internet)
Muito interessante.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana