Já manifestei aqui a minha opinião sobre a avaliação dos funcionários públicos, e até sobre as suas consequências. Sei que não é politicamente correcto ser contra as avaliações, mas pelo que conheço e pelo que vou escutando, mantenho a minha opinião.
Há cerca de um mês fomos todos informados de que até 15 de Março estariam disponíveis as listas dos felizes contemplados com os prémios prometidos pelo governo aos cerca de 5% de funcionários que poderiam aspirar a classificações de mérito. Devo confessar que até fiz uma aposta com alguns amigos, eles ainda funcionários públicos, e apesar de cada um ter a sua opinião, nenhum conseguiu adivinhar que nesta data ainda não havia um único serviço a divulgar aquilo a que estava obrigado.
Que as classificações tinham um elevado grau de subjectividade, era consensual, que os mais próximos dos avaliadores é que iriam beneficiar das melhores avaliações, também, o ponto em que eu e os meus amigos divergíamos era na percentagem de pessoal por grupos profissionais que iria auferir dos tais prémios de desempenho.
Tenho que reconhecer que estávamos todos enganados, e que estamos perante um de duas situações: ou os dirigentes foram todos relapsos, e incorrem nas penalizações legais, ou então o governo resolveu dilatar os prazos, sem dar conhecimento público dessa decisão, colocando em causa a Lei do Orçamento de Estado, e poupando deste modo as verbas dos prémios e das progressões a que alguns teriam direito, com o natural prejuízo dos tais 5% dos funcionários públicos.
Que dizer desta trapalhada toda senão, MAGISTRAL DIVERSÃO!
Há cerca de um mês fomos todos informados de que até 15 de Março estariam disponíveis as listas dos felizes contemplados com os prémios prometidos pelo governo aos cerca de 5% de funcionários que poderiam aspirar a classificações de mérito. Devo confessar que até fiz uma aposta com alguns amigos, eles ainda funcionários públicos, e apesar de cada um ter a sua opinião, nenhum conseguiu adivinhar que nesta data ainda não havia um único serviço a divulgar aquilo a que estava obrigado.
Que as classificações tinham um elevado grau de subjectividade, era consensual, que os mais próximos dos avaliadores é que iriam beneficiar das melhores avaliações, também, o ponto em que eu e os meus amigos divergíamos era na percentagem de pessoal por grupos profissionais que iria auferir dos tais prémios de desempenho.
Tenho que reconhecer que estávamos todos enganados, e que estamos perante um de duas situações: ou os dirigentes foram todos relapsos, e incorrem nas penalizações legais, ou então o governo resolveu dilatar os prazos, sem dar conhecimento público dessa decisão, colocando em causa a Lei do Orçamento de Estado, e poupando deste modo as verbas dos prémios e das progressões a que alguns teriam direito, com o natural prejuízo dos tais 5% dos funcionários públicos.
Que dizer desta trapalhada toda senão, MAGISTRAL DIVERSÃO!
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Pintura
E cá vamos cantando e rindo, outros chorando com o rumo do país. Estas progressões!!!!!
ResponderEliminarValham-nos as tuas imagens e as gargalhadas que me provocam. Na Galeria Trem esteve, em 2007 uma exposição de Sidónio mas não tenho fotografias. Vou tentar arranjá-las. Obrigada pela dica.
Beijinhossss
Já nem o próprio governo sabe o que fazer com as leis que "fabrica", muito menos, quando pensa em executá-las. Regra geral a efectiva aplicação destas últimas leis socretianas não ocorre, porque elas são inexecutáveis ou impraticáveis. E o Governo só se dá conta depois de as fazer publicar e entrar em vigor ...
ResponderEliminarEnfim, pobres de nós...
Um beijinho amigo
Maria
eu já nem consigo falar em função pública...
ResponderEliminarAbraços de cont boa semana ;-)
MAria Sulista
Tem calma amigo, os prémios para os grandes e para os os amigos vão chegar, e as suas promoções também, o resto do pessoal (95% ?), esses ficam achuchar no dedo. Não sonhes é que as listas venham a mencionar quem vai "mamar" os prémios e os estágios, porque isso seria revelar a lista dos boys and girls, e isso é informação confidêncial.
ResponderEliminarLol
AnarKa
Adorei o teu post, conhecer o teu blog , e o sorriso que nasceu em mim neste dia super cinzento.
ResponderEliminarOlá querido Amigo... Votos de uma Santa Páscoa... Beijinhos de carinho e amizade,
ResponderEliminarFernandinha
Balancei entre chorar e rir perante este escrito que divulga realidades.
ResponderEliminarComo entretanto fui baixando na página, não pude deixar de largar duas gargalhadas com o boneco do impressionismo, e não só...
Já agora, falando de humor, de que tão necessitados andamos, acho, faço-lhe uma pergunta: sabe o que é A TUSA ?
Se quiser saber, a o Sino /Os Bigodes do gato dão-lhe a resposta.
Boa Páscoa.
Cumprimentos
Jorge G.
Amigo Boa Páscoa e Até Já!
ResponderEliminarComo sempre bons cartoons
ResponderEliminarquanto aos nossos governantes, muito prometem e exigem pouco cumprem
Saudações amigas e Pascoa Feliz
Páscoa Feliz.
ResponderEliminarA avaliação é necessária e conveniente, se for possível estruturá-la em termos numéricos para cada factor do desempenho. Sem tal objectividade quantificada, será uma utopia, qua cai no mesmo, favoritismo dos servidores mais simpáticos e aduladores.
A Maria refere as muitas leis não executáveis. A fúria legislativa é uma realidade. Vejamos as sucessivas alterações do código das estradas que não evita acidentes mortais, mas apenas aumenta os valores recebidos de multas e coimas, a lei de controlo de armas que não reduziu a quantidade de mortos por violência armada, as decisões sobre a saúde, em que houve recuos e nem assim a coisa acertou um rumo correcto, o mesmo com a Educação, com a Justiça, etc.
É que também não houve uma prévia avaliação dos políticos que se enchem à nossa custa e não desempenham «as funções para que foram nomeados» com a conveniente eficácia.
A obsessão de legislar serve para ofuscar os cidadãos, ao lado da profusão de palavras vãs nas televisões, o futebol e as telenovelas. Antigamente, era futebol, fado e Fátima. Agora mudou um pouco!
Abraços
A. João Soares