Durante muitos anos só os guias
oficiais é que podiam fazer visitas guiadas dentro dos nossos museus, palácios
e monumentos, o que garantia uma qualidade de trabalho, e de divulgação do
nosso Património e da nossa História, que era suportado pelas nossas instituições
de ensino que formavam estes trabalhadores. Noutros países europeus as coisas eram muito
semelhantes e os guias piratas (não credenciados) eram punidos exemplarmente,
ao contrário do que acontecia por cá.
Há alguns anos a legislação
mudou, e agora vivemos uma realidade que está muito próxima da anarquia
completa.
Temos constatado que vários
serviços dependentes da DGPC, afirmam desconhecer quem pode ser considerado
agente de animação turística, e muito menos conhece o que é o registo no RNAAT,
cujo comprovante devia ser exigido quando esses agentes reclamam o seu bilhete
nas bilheteiras.
É muito frequente verem-se
condutores de tuck tuck, taxistas, e outros “guias improvisados” a conduzir
grupos de pessoas no interior de serviços da DGPC, a que acederam com bilhetes grátis, e dizendo barbaridades que envergonham quem os ouve e conhece os museus
ou monumentos em causa.
O resultado desta verdadeira
anarquia, que é originada pela falta de comunicação e formação do pessoal, é
péssimo para o turismo e afecta a qualidade dos serviços prestados que todos
desejamos seja boa.
A informação correcta e a formação do pessoal de bilheteira é relativamente fácil e rápida de fazer, e a credenciação destes agentes também é fácil de verificar, basta que haja vontade, a bem do nosso turismo e da Cultura.
A profissão foi liberalizada pelo que qualquer pessoa a pode exercer e ter acesso aos monumentos.
ResponderEliminarPor outro lado, não é literal que quem é guia "oficial" conduza um melhor trabalho do que outro.