Os discursos e as promessas são,
por parte de muitos políticos, uma forma de tentar convencer os cidadãos das
suas intenções, ou para apenas fingir que têm reais preocupações com o seu
bem-estar.
António Costa veio desafiar os parceiros
(sociais) para “grande acordo” que permita conciliar trabalho e família, no dia
em que o acordo para a revisão da legislação laboral foi formalizado entre
patrões e, claro, a UGT.
O 1º ministro desconhece, ou
finge desconhecer, que há profissionais de diversas actividades, mesmo na
função pública, em que os funcionários praticam horários em que é praticamente
impossível conciliar o trabalho com a família, como por exemplo nos museus,
onde o pessoal de vigilância, lojas e bilheteiras, só consegue passar dois dias
por mês com os familiares.
Costa tem um discurso com o qual
é fácil concordar-se, mas a prática do seu governo desmente claramente as sua
palavras. Que tal começar por dar o exemplo na própria casa, senhor 1º
ministro?
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