sábado, outubro 29, 2016

OBVIAMENTE, DEMITO-O

Não estou a pensar em falar, hoje, de Humberto Delgado, apesar da autoria desta frase, mas sim da polémica da equipa escolhida para comandar a Caixa Geral de Depósitos.

A escolha da equipa de António Domingues para a administração da CGD, até nem é o que está em causa, já as condições em que esta está preparada para funcionar, causam uma grande celeuma, e o caso não é para menos.

Os salários elevados obrigaram a uma alteração lei de excepção, o que já era um mau sinal, mas o facto do presidente nomeado se mostrar disposto a não apresentar a sua declaração de rendimentos, alegando um parecer jurídico, é inconcebível e impossível de sustentar, exactamente porque o banco não é da propriedade do governo, mas sim dos portugueses, independentemente das suas preferências políticas.


Um qualquer gestor de qualquer banco tem que merecer a confiança da maioria dos seus accionistas, e António Domingues parece não ter isso em conta, pelo que o caminho da saída é o único que lhe resta, depois de ter publicamente negado apresentar a sua declaração de rendimentos.


1 comentário: