Todos sabemos que a banca
nacional, pública e privada, nos tem custado os olhos da cara, e que a grande
maioria (existe uma excepção) dos gestores, continua por aí como se nada se
tivesse passado.
A notícia política do dia de
ontem foi sobre o salário dos administradores da CGD, que é um banco que necessita
do dinheiro dos contribuintes portugueses, mas onde se vão praticar salários
(para administradores), em linha com os da banca privada.
Não sei porque é que António
Costa acha que é um ordenado justo, até porque o administrador escolhido
ganhava bem menos, e também porque os salários dos bancos com ajudas estatais
deviam ter o salário cortado em 50%.
É revoltante que o PS e o PSD
tenham viabilizado esses salários, e que não tenham tornado públicos os
objectivos de gestão impostos, se é que os há. Dois partidos que falam de
méritos dos trabalhadores e de produtividade, e não se preocupam em
responsabilizar os gestores que escolhem, com salários escandalosos, para
empresas públicas, enquanto aprovam o despedimento de trabalhadores que não
atinjam os objectivos estipulados, por inadequação à função que desempenham.
O facto do salário ter sido uma exigência do escolhido, que obrigou a alterar uma lei, revolta qualquer cidadão comum, senhor 1º ministro!
Não admira que tantos políticos
passem depois por lugares nos conselhos de administração de bancos e outras
entidades financeiras…
A única coisa em que estou de acordo com o camarada Jerónimo: "É tudo farinha do mesmo saco!".
ResponderEliminarBem, afinal são duas. Somos ambos adeptos do maior clube do mundo. O tricampeão!