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segunda-feira, julho 22, 2024

TURISMO EM EXCESSO EM SINTRA

Os habitantes de Sintra, como o de outras localidades com muito turismo, estão a protestar contra o excesso de turismo que afecta a sua vida diária de diversas formas. O protesto tem sido mal aceite por algumas pessoas ligadas às actividades turísticas, nem sempre usando argumentos sérios.
 
O que está em causa não é o turismo em si mesmo, mas sim o excesso do mesmo. O problema está perfeitamente identificado, como acontece em Veneza, ou em Barcelona.
 
Todas as localidades, e os seus habitantes, podem sofrer com diversas actividades, seja a indústria poluente, seja por causa da pressão aeroportuária e consequente ruído, seja por causa de certas minas e pela poluição potencial, ou mesmo pelo excesso de trânsito e os seus malefícios. O turismo em excesso também tem os seus malefícios, e o mais visível a desertificação das zonas onde a sua pressão é exagerada e desregulada.
 
No Centro Histórico de Sintra quase não há habitantes locais, e mesmo em seu redor, Estefânia, S. Pedro, etc., o número de residentes diminui e os preços das casas e das rendas é proibitivo.
 
Nenhuma actividade que prejudique os residentes é bem recebida, e por isso há que encontrar um equilíbrio, mas as autoridades locais ignoram o bem estar dos habitantes, causando uma revolta cada vez maior das populações, que pode resultar em prejuízo para os próprios turistas que não têm culpa nenhuma. 


 

sábado, junho 18, 2022

EXCESSO DE SENSIBILIDADE

Achei muito curiosa a intenção de vários investigadores terem pedido a alteração do nome da Varíola-dos-Macacos, ou Monkeypox, porque "uma nomenclatura diferente facilitará a comunicação sem criar conotações negativas através da linguagem".

Li o que havia sobre esta intenção, sobre a origem da doença, as diversas mutações, os diversos surtos, etc, e fiquei sem perceber as reticências ao uso desta designação, não percebi em que é que possa afectar a comunicação, ou que conotações negativas origine, mas deve ser defeito meu.

Recordo-me bem da gripe das aves, da doença das vacas-loucas e da peste suína, e não me lembro de alguém ter visto qualquer problema com aquelas designações, apesar de serem também conhecidas pelos nomes técnicos, como acontece com todas as doenças.

Há por aí gente com um excesso de sensibilidade que encontra sempre inconvenientes onde eles não existem...   




 

terça-feira, novembro 03, 2020

OBRIGAÇÕES E INTERPRETAÇÕES

Continuamos a ter problemas com as medidas que o Governo vai tomando, não pelas medidas em si mesmo mas pela forma como são tomadas e como são interpretadas.
 
Amanhã entra em vigor uma nova Resolução do Conselho de Ministros, ainda antes de ser decretado o estado de emergência, e lá vem o dever cívico de permanecer em casa, que afecta principalmente os reformados, que podem invocar algumas das excepções, mas mesmo assim se sujeitam a interpretações abusivas do estabelecido.
 
Recordo-me perfeitamente do que se passou em Março passado, que durante uma caminhada no bairro residencial onde moro, fui abordado por dois polícias a cavalo que, depois de me perguntarem o que estava a fazer, e era mesmo uma caminhada, me disseram para voltar de imediato para casa, e que quando retorqui que estava a cumprir a lei, me disseram em tom ríspido que devia obedecer para não ser acusado de desobediência à autoridade.
 
Para que não tenha lido o D.R., informo que para estes casos o que está definido como excepção neste caso é: "Deslocações de curta duração para efeitos de atividade física". Da próxima vez digo que vou comprar umas coisas, o que está em 1º lugar nas excepções autorizadas e me dá uma maior margem de movimentos e tempo (Aquisição de bens e serviços). Às vezes mais vale ser manhoso do que sincero...


 

quinta-feira, setembro 27, 2018

SERÁ QUE SOFRO DE TURISMOFOBIA?

Sempre que falo de espaços onde a pressão turística é exagerada e ameaça não só o Património, como também os residentes em algumas zonas, e a qualidade do que temos para oferecer aos próprios turistas, logo alguém diz que eu sofro de turismofobia.

A importância do turismo enquanto fonte de receitas, é evidente, como evidente é o interesse demonstrado pelos turistas em conhecer o país, mas também é verdade que para satisfazer essa procura não podemos prejudicar os portugueses residentes nas zonas onde existe a maior pressão, nem tão pouco a qualidade do que temos para oferecer, que é a autenticidade.

O que se passa em Veneza, Londres, Palma de Maiorca, Santorini, Milão ou Barcelona, devia servir de alerta, porque estes destinos e outros tentam soluções para resolver os efeitos negativos do excesso de pressão turística.

Conhecendo bem o sector acho que se podiam tentar promover outros destinos alternativos, para libertar zonas mais sobrecarregadas, virar atenções para o interior e para o seu Património edificado e natural, sem esquecer costumes, vinhos, e a nossa gastronomia que são trunfos muito poderosos.


No fundo temos que, diversificando destinos até podemos aumentar o número de turistas sem os defraudar e sem prejudicar os cidadãos.


terça-feira, agosto 22, 2017

SINTO-ME MUITO VELHO



Quando andava no ensino primário, na escola os rapazes e raparigas estavam em turmas separadas, e isso nunca incomodou ninguém. Quando entrei no liceu, e a partir do sexto ano, as turmas passaram a ser mistas e também isso não parecia incomodar as pessoas.

Na actualidade é recriminado quem diga, ou classifique, um determinado brinquedo como destinado a rapazes ou a raparigas, e quem faça livros de exercícios expressamente para rapazes ou raparigas, pois será inevitavelmente acusado de discriminação.

As opções sexuais de cada um são do foro pessoal, e nada me preocupam as suas escolhas, estou mais preocupado com tarados e com extremistas, e esses continuarão a esconder os seus desvios da normalidade, seja lá isso o que for.

Espero que gostar de mulheres, da minha muito em especial, e de preferir cães a gatos, não me transforme num ser intolerante aos olhos da sociedade, mas já tenho algum receio…


Idade by Palaciano

sexta-feira, outubro 21, 2016

O MÉRITO E A RESPONSABILIDADE

Todos sabemos que a banca nacional, pública e privada, nos tem custado os olhos da cara, e que a grande maioria (existe uma excepção) dos gestores, continua por aí como se nada se tivesse passado.

A notícia política do dia de ontem foi sobre o salário dos administradores da CGD, que é um banco que necessita do dinheiro dos contribuintes portugueses, mas onde se vão praticar salários (para administradores), em linha com os da banca privada.

Não sei porque é que António Costa acha que é um ordenado justo, até porque o administrador escolhido ganhava bem menos, e também porque os salários dos bancos com ajudas estatais deviam ter o salário cortado em 50%.

É revoltante que o PS e o PSD tenham viabilizado esses salários, e que não tenham tornado públicos os objectivos de gestão impostos, se é que os há. Dois partidos que falam de méritos dos trabalhadores e de produtividade, e não se preocupam em responsabilizar os gestores que escolhem, com salários escandalosos, para empresas públicas, enquanto aprovam o despedimento de trabalhadores que não atinjam os objectivos estipulados, por inadequação à função que desempenham.

O facto do salário ter sido uma exigência do escolhido, que obrigou a alterar uma lei, revolta qualquer cidadão comum, senhor 1º ministro!


Não admira que tantos políticos passem depois por lugares nos conselhos de administração de bancos e outras entidades financeiras…


segunda-feira, maio 20, 2013

BEBEDEIRAS DE AZUL



Confesso não ter qualquer paixão clubista, e não ser um amante do futebol, mas como todos os portugueses vou ouvindo e lendo o que se diz e escreve sobre a matéria, ainda que me fique sobretudo pelos títulos.

Sei que o Futebol Clube do Porto se sagrou campeão, e que comemorou como é hábito nestas ocasiões, e isso no meu caso é informação suficiente.

O excesso de informação veio da parte do deputado da nação, Carlos Abreu Amorim, que decidiu escrever no Twitter uma enormidade concordante com a sua corpulência, mas discordante com o cargo de deputado da nação.

Era escusado ter escrito “Magrebinos: curvem-se perante a glória do grande dragão!”, porque aqueles a quem ele chama de “magrebinos”, também lhe pagam o salário de deputado. A afirmação é insultuosa, mesmo no campo do direito, e é indigna de um eleito.

Não sei qual o estado do deputado quando escreveu o insulto a quem não é adepto do FCP, mas temo que a continuar a regular-se pelo mesmo diapasão, venha dentro de poucos dias pedir a independência do município do Porto, e também do de Gaia pelo qual é candidato autárquico.

Carlos Abreu Amorim não me conseguiu ofender, a mim que sou um português nascido em África, com muito orgulho de ambas as condições. 



sexta-feira, abril 20, 2012

EXCESSOS

Quando se olha para o ecrã da televisão e se vê um forte aparato policial onde nem faltam escudos, viseiras e armaduras, pensa-se logo em actos terroristas ou em perigosos bandos armados, mas pode não ser nada disso.

Quando prestei mais atenção à notícia fiquei a saber que se tratava de um despejo duma escola que tinha estado ao abandono e que tinha sido ocupada por voluntários que gratuitamente ali proporcionavam gratuitamente diversas actividades lúdicas e de ocupação de tempos livres à população.

As imagens que a comunicação social foi disponibilizando dão uma ideia muito clara do excesso de zelo das forças da ordem e uma inexplicável destruição de equipamentos que estavam no interior do edifício.

Há perguntas que ficam sem resposta, pelo menos por agora, como: porque é que houve este despejo, depois do tempo que esta escola esteve ao abandono, e se existia uma real necessidade de o fazer neste momento.

O que justifica todo este aparato e toda esta operação? A perigosidade dos ocupantes da escola, ou o perigo para a saúde pública?Algum dos ocupantes esteve envolvido no caso BPN?


Destruição
Proporção

terça-feira, agosto 21, 2007

OS EXCESSOS

O que aconteceu com um campo de milho transgénico em Silves, fez-me recordar outros excesso a que assisti num passado remoto, também praticados por jovens que não mediram bem o alcance dos seus protestos, ainda que a razão lhes pudesse assistir.
Neste caso recente, percebe-se que há ainda muitas incógnitas e muitas incertezas, sobre a possibilidade de haverem efeitos nocivos a longo prazo para o homem e para as espécies. Ninguém pode assegurar que no futuro não possamos vir a sofrer efeitos negativos com estas manipulações. Os protestos podiam ser orientados doutra forma, sobretudo sem atingir os bens de quem vive do seu trabalho, e nem sequer tem grandes responsabilidades e conhecimentos sobre o assunto.
Há muito tempo atrás, noutros ares, com motivações de índole política e não ambiental, assisti também a jovens universitários portugueses que incitaram trabalhadores agrícolas moçambicanos a não cortarem a cana-de-açúcar junto ao pé, pois isso significaria dobrarem-se às ordens dos “portugueses colonialistas”. Também entendo que o fervor daqueles jovens possa ter sido genuíno, mas os resultados foram a paralisação da fábrica que só laborou 1/5 da produção dos campos, já que o restante ficou por colher. Logo a seguir veio o abandono da produção e o desemprego.
Lutar por ideais é legítimo, é uma forma de participação cívica, mas os riscos devem ser medidos de modo a não se perder a razão por acabar por atingir apenas quem não tem culpa nenhuma.
Os excessos acabam sempre por se virar contra quem age impensadamente, ainda que com razão, e não atinge os alvos ou os responsáveis pelas situações contra as quais se protesta. De certo modo foi isto que agora aconteceu.

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Alexandre O’Neill

A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer

A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teima em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.

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The story of a sorry Ferrari…
August 17th, 2007, filed by Robert Basler
Hey, Blog Guy - I know you’ve managed to come up with some incredible video for others, so it’s my turn. I’d love to see a bunch of REALLY expensive cars smashed to smithereens. I’m talking Porsches, Lamborghinis, stuff like that. Make my fantasy come true!
That’s a pretty tall order - I don’t have an unlimited budget, you know. Still, I managed to come up with footage of $700,000 worth of fabulous cars being reduced to scrap iron. There was supposed to be a Bentley in the collection, too, but I “borrowed” it. Don’t tell the IRS. Here’s the video:
In Reuters

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Busy Bee by Atle J. Goutbeek

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