Portugal é uma das nações mais
antigas da Europa e tem por isso mesmo muitos séculos de História, com muitos
momentos altos e também muitos momentos menos bons, como aliás acontece também
com outros países com muita História.
O bom e o mau, os altos e os
baixos fazem parte da vida e da História, e tentar apagar os momentos menos
bons não resolve nada, sendo preferível reconhecer o bom e o mau e aprender com
isso.
A decisão de não recuperar os
brasões das ex-colónias e de manter apenas os brasões dos distritos portugueses
e da Cruz de Cristo, que se encontram junto à Fonte Monumental do jardim
fronteiro ao Mosteiro dos Jerónimos, é um perfeito disparate e uma negação da
nossa História.
Comecemos por referir que a praça
onde estão esses brasões tem o nome de Praça do Império, e que o Mosteiro dos
Jerónimos e a Torre de Belém foram mandados construir por D. Manuel que autorizou
a instalação em Portugal da Inquisição. Estas são apenas duas realidades que
talvez ainda não tenham sido interiorizadas por quem tenha tido a infeliz ideia
de censurar uma parte da nossa História.
O jardim da Praça do Império e a sua Fonte Monumental
Imagem do exterior do Museu de Arte Popular