Sei que o termo pode parecer
forte, mas quando alguém profere frases que não correspondem à verdade, não
merece nenhuma outra classificação.
Podia referir-me à declaração de
Jorge Barreto Xavier, segundo o qual a lei da cópia privada que permite taxar
dispositivos que possam gravar obras protegidas por direitos de autor, para
além do uso privado, “não é bem entendida pela generalidade das pessoas”. Ele
engana-se, porque todos entendemos que é uma forma de fazer pagar duas vezes
por uma qualquer obra obtida legalmente, para a reproduzir, nada de complexo.
Ainda mais longe da verdade é a
afirmação de Marques Guedes, que quando confrontado com o que se passa em
Espanha, onde a cópia privada é remunerada via verbas do Orçamento de Estado,
disse que em Espanha “são todos os contribuintes que contribuem. É uma caso
singular. E que em Portugal se opta pelo utilizador pagador.” Não é verdade,
porque paga quem infringe a lei e quem não infringe, a partir do momento que
comprem determinados dispositivos, o que é um tratamento injusto e deriva de um
conceito completamente errado, de que quem compra um telemóvel ou um tablet,
por exemplo, é um potencial pirata.
É demasiado grave ouvir um governante a faltar à verdade, para justificar medidas injustas e até contra
o princípio básico da Justiça, segundo o qual todo o cidadão é inocente até
prova em contrário.
Humor britânico
ALDRABÕES, LADRÕES E TRAIDORES...
ResponderEliminarLol
AnarKa
ResponderEliminarÉ espantoso! Que mais irão eles inventar?