Numa altura em que todo o esforço
de recuperação económica dos países em dificuldades caiem sobre o factor
trabalho, custa a acreditar que ainda existem políticos ligados aos executivos
europeus, que se preocupam com a defesa dos direitos de quem trabalha.
Desiludam-se os que pensaram,
mesmo que apenas por momentos, que eu estava a referir-me a alguma situação
dentro do espaço nacional, porque não é o caso.
Foi notícia uma proposta do SPD
da Alemanha visando proibir os chefes de telefonar aos trabalhadores fora do
horário de trabalho. Note-se que a França também já tinha tomado uma iniciativa
semelhante há pouco tempo.
Em Portugal a norma é de se
exigir total disponibilidade aos trabalhadores, dizendo-se logo desde a
admissão que esse é um requisito fundamental e indispensável, determinante do
futuro na respectiva carreira, o que desde o início de funções “amarra” os
trabalhadores a esta dependência.
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