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sábado, abril 04, 2020

A HUMANIDADE E A RACIONALIDADE


Estamos habituados a dizer que o homem é uma animal racional, por contraposição com os outros animais que designamos de irracionais, mas será que somos mesmo animais racionais?

Nos últimos dias temos lido notícias perturbantes de países (ditos) desenvolvidos que passam a perna a outros ficando com encomendas de artigos essenciais como máscaras e ventiladores, quer por avançarem o dinheiro ou por não deixarem sair do seu território estes artigos, muitas vezes em trânsito, apesar de saberem que eles são necessários noutros países que deles estão à espera.

Relatos de autêntica pirataria por parte dos EUA, da Turquia e até da França surgem um pouco por toda a rede, e se não podem ser todos confirmados, alguns são e não se veem reacções de repúdio por parte das entidades mundiais, ONU ou OMS para citar apenas algumas. A lei da selva é bem visível.

A dependência da China é mais do que evidente, e fez soar todos os alarmes nos países ocidentais, que perceberam que essa dependência os deixava literalmente à mercê dum país cuja prática política criticam abundantemente, mas ao qual têm recorrido (em demasia) para obter preços de produção verdadeiramente sem concorrência. O mercado e o lucro foram colocados acima de tudo, e agora que a vida das populações está em risco, como se vai resolver o problema?



terça-feira, agosto 19, 2014

OS PORTUGUESES SÃO UNS PIRATAS



Neste país os cidadãos são todos considerados uns piratas, pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC), que apresentou uma proposta de Lei da Cópia Privada.

A intenção é a de onerar todos os suportes electrónicos que de algum modo possam ser utilizados para armazenar ou reproduzir uma obra coberta pelos direitos de autor obtida ilegalmente.

A medida é perfeitamente estúpida, pois parte do princípio (estúpido) de que todos os portugueses utilizam os seus aparelhos electrónicos para piratear obras ou para reproduzir obras pirateadas. Outra singularidade desta proposta é que quem utilize os seus aparelhos para reproduzir obras absolutamente legais, paga duas vezes duplamente para as ouvir ou ver.

A irrelevância e ineficácia deste organismo público, a SEC, revelam-se neste caso como noutros, desde a defesa da língua até à defesa do Património…