terça-feira, novembro 22, 2011

VÃO-SE CATAR

A equipa das Finanças, a começar pelo ministro não atina, e para além de andar a fazer o contrário daquilo que o Passos Coelho prometeu na campanha eleitoral, agora começou a não dizer coisa com coisa.

Depois de cortar os subsídios de Natal e de férias aos funcionários públicos, e depois de anteriormente ter elogiado apenas os funcionários do seu gabinete, Vítor Gaspar veio agora elogiar a “excelência de inúmeros funcionários públicos”.

Vítor Gaspar sabe perfeitamente, mas finge-se esquecido, que a excelência era para ser reconhecida a nível salarial, mas já não é. Os salários eram para ser actualizados mas já não são, e não eram para ser cortados os subsídios porque era um disparate, mas agora são cortados.

Os funcionários públicos dispensam as palavras vãs do senhor ministro, e posso até afirmar que desprezam tanta hipocrisia, porque da parte do senhor ministro gostavam de ouvir coisas concretas sobre o seu futuro, e não palavras ocas.

O desatino do ministério das Finanças é notório basta ver as contradições entre as palavras do secretário de Estado e as do ministro. O primeiro disse com todas as letras que as tabelas salariais dos funcionários públicos iam ser revistas em 2012, já o ministro veio afirmar o seu contrário, dizendo que se estava a especular. Especular, quem? Os jornalistas ou o secretário de Estado?

Eu não confio no senhor ministro, até porque foi ele que disse preto no branco, que faria tudo para atingir o défice previsto no orçamento, e isso quer dizer que existem outras cartas na manga, que ele esconde, por agora.

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Fotos - Ratos com Ritmo
By Ellen van Deelen
By Ellen van Deelen

4 comentários:

  1. O sr. ministro

    é o agente Gaspar?

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  2. Essas ratazanas não têm a graça e o ritmo dos que estão nas fotografias.
    Bjos da Sílvia

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  3. Seriam as ratazanas Portuguesas mais educadas do que as brasileiras? Ou apenas obedecem ordens superiores de terceiros? Um rato por tráz do palco?

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  4. É evidente que existem mais cartadas para jogar na altura mais conveniente.
    A questão é se nós vamos a jogo.
    Abraço livre

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