Durante algum tempo discutiu-se se os cortes dos subsídios dos funcionários públicos e pensionistas era razoável, ou sequer equitativo, com o governo a lançar argumentos na defesa dessa medida.
Foi desagradável constatar que em parte o governo conseguiu dividir virando os trabalhadores do sector privado contra os do sector público. Infelizmente ainda há quem pense que está tudo bem enquanto não me toca a mim, esquecendo-se da velha táctica usada por quem detém o poder, que é “dividir para reinar”.
O inevitável surgiu nas declarações dos responsáveis pela missão da troika, que já vieram dizer que querem ver um corte de salários no privado à imagem do que está previsto para o sector público no próximo ano.
Como se percebe claramente o que se pretende é cortar nos custos do trabalho, ou seja, cortar nos salários. As declarações dos governantes de que os cortes (no Estado) são apenas uma medida temporária, e que as reduções salariais são feitas para diminuir o desemprego, são mentiras descaradas que a curto prazo serão claras aos olhos de todos.
O caminho que a Grécia tem percorrido, com os resultados que estão à vista, é o mesmo que nos estão a impor, já não adianta tentar negar.
Nós e a Grécia somos "dispensáveis" na óptica daqueles senhores, depois de lhes pagarmos (com juros) o dinheiro que nos emprestaram. Quando acabar este plano deixam-nos de rastos e chutam-nos para fora do euro, se é que ele ainda exista nessa altura.
ResponderEliminarBjos da Sílvia
Esta seita lembrou-se que é mais fácil "gamar" os bolsos dos cidadãos do que criar riqueza. Se já é medíocre e um abuso retirar proventos a quem trabalha, é nojento saquear os pensionistas...
ResponderEliminarcptos