quarta-feira, novembro 23, 2011

A FLEXIBILIDADE DO GASPAR

O ministro das Finanças personaliza na sua pessoa o governo de que é membro, e o que ele diz é o que o colectivo decide. Sempre que ouvimos o ministro Vítor Gaspar, já sabemos que vem aí mais algum ataque aos contribuintes.

Não causou grande admiração ouvir há dias o ministro das Finanças dizer que não podia recuar nos cortes dos subsídios dos funcionários públicos e dos pensionistas. Os motivos alegados foram a falta de almofadas ou de alternativas, o facto de só poder ser substituído por outros cortes na despesa pública, e o acordo feito com a troika.

Diferente é o caso da recapitalização da banca, não que me cause grande admiração, que pode vir a ser alterada, nas palavras do mesmo ministro. Agora não fala dos prazos impostos pela troika, mas admite alargar os prazos de reembolso por parte da banca. Curiosamente fica-me também na memória o facto de Vítor Gaspar já ter dito que o Estado, apesar de passar a ser investidor nos bancos, vai ser um actor passivo, o que não lembra nem ao careca.

A flexibilidade do ministro Gaspar só existe para a banca, porque no que respeita aos que vivem dos rendimentos do trabalho, pensionistas e desempregados, a flexibilidade é nula.

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Foto - Asno

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Humor Inflexível

5 comentários:

  1. Yes you are right by doing this the poor would definitely get the benefits.
    thanks for sharing the wonderful post.

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  2. Este Vitinho já assegurou um lugar na alta finança com esta ajuda aos bancos.
    Bjos da Sílvia

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  3. A escolha dos asnos para ilustrar a coisa é muito feliz.
    Lol

    AnarKa

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  4. Quem acredita num "boy" dos bancos.
    Eu não
    Saudações amigas

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  5. Vítor Gaspar já não adormece os portugueses com aquele tom, lixa e bem os portugueses.

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