Quando há uma semana os líderes europeus anunciaram algumas decisões, tardias, para a resolução da crise da dívida pública dos Estados, houve muita gente a precipitar-se lançando foguetes, como se tudo estivesse resolvido.
Passos Coelho foi um dos optimistas, e muitos dos nossos economistas e comentadores seguiram a onda, como é seu costume. A subida das bolsas, na segunda-feira, ajudou à festa, mas a situação não durou, nem podia durar.
As bolsas voltaram a cair, os juros da dívida a diversos prazos voltaram a subir, e a Itália tornou-se no alvo mais apetecido dos especuladores, tornando a situação ainda mais grave do que anteriormente.
Por cá as tensões sociais aumentam a olhos vistos, a Grécia vai levar a referendo o novo programa de ajuda financeira, o que pode originar um chumbo clamoroso, a continuarem as dificuldades actuais, e a situação política na Itália está cada vez mais em risco.
Tal como já tinha sido previsto por Krugman e também por diversos outros, mesmo aqui em Portugal, o euro está cada vez mais em risco e as economias ocidentais, EUA inclusive, podem não aguentar a pressão por falta de uma acção concertada e por falta de crescimento que ajude as economias, que estão praticamente estagnadas há demasiado tempo.
Caminhamos de olhos fechados para o abismo, quais carneiros. O inevitável simplesmente não existe e o cérebro existe para ser usado, na busca de alternativas e de novas soluções.
ResponderEliminarLol
AnarKa
Impressionou-me a cruz sobre o mapa...porque me parece corresponder realmente ao que estamos vivendo.
ResponderEliminarBom resto de feriado
Não basta dizer que são líderes fracos, eles são sobretudo egoístas...
ResponderEliminarcptos
defendo que a Grécia deve cair de uma vez.
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