A consciência social dos povos não é tão diferente como se costuma pintar, e as diferenças residem sobretudo nas classes dirigentes que manipulam a opinião pública e impõem a sua vontade usando todos os estratagemas possíveis e imaginários.
Durante várias décadas assistimos à deslocação da produção de muitos produtos, do mundo Ocidental para o Oriente. A razão invocada era invariavelmente a de conseguir mais baixos custos de produção e consequentemente, produtos mais competitivos.
O que se dizia nos anos 60 e 70 do século XX, sobre a exploração dos trabalhadores, deixou de se ouvir transformando-se os discursos em igualdade de oportunidades, comércio livre e competitividade. A globalização fechou os olhos às condições de trabalho no Oriente, e mesmo a sua aversão aos regimes políticos lá existentes, para alimentar a fúria consumista que era incentivada.
Esta prática acabou por revelar-se desastrosa, e quando a economia começou a vacilar e o crescimento abrandou, o Ocidente começou a sofrer as consequências de depender da produção e da riqueza produzida na outra parte do mundo.
No Oriente as coisas evoluíam de outro modo e a riqueza derivada das exportações começou a mostrar a esses povos que também eles tinham direito a partilhar dos produtos que apenas exportavam, e da riqueza que assim era gerada.
Os problemas da economia Ocidental começaram a ser combatidos com a contracção do consumo, via diminuição dos salários. O problema da dependência das importações permanece mas o consumo interno baixa substancialmente, afectando muito os países sem potencialidades de exportação.
No Oriente as coisas mudaram muito na última década, e os trabalhadores das grande fábricas que produzem produtos muito procurados no Ocidente, começam a perceber que têm agora mais poder reivindicativo, e vão conseguindo melhores salários e mais direitos.
Os povos do Ocidente não poderão, pelo menos nas próximas décadas, competir por via dos preços com o Oriente, por muito que esmaguem os salários, por diversos motivos entre os quais há um que não podemos deixar de evidenciar, a diferença dos números da natalidade, que é fulcral.
Estamos a ser transformados nos chinocas da Europa à força toda. Bonita flor.
ResponderEliminarBjos da Sílvia
Pois é, a situação se está invertendo!
ResponderEliminarSerá que a lição é aprendida?
Boa semana.
Os povos entendem-se, os políticos é que não, com a sua propaganda venenosa tudo corrompem
ResponderEliminarSaudações amigas e boa semana
interessa apostar na qualidade.
ResponderEliminarOs iluminados detentores dos "grandes modelos" caiem por terra...
ResponderEliminarcptos
É o mundo se mudando.
ResponderEliminarLUIZ