A propósito das prioridades de agendamento e de discussão de temas nesta nova legislatura foi curioso ouvir da boca de vários políticos, que a Assembleia da República tinha toda a legitimidade para decidir sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo, sem o recurso a nenhum referendo, exactamente porque o partido do governo, e não só, tinham o assunto incluído nas suas prioridades expressas nos programas eleitorais.
Não pretendo hoje discutir o tema, mas sim a argumentação utilizada na prioridade dada à sua discussão apesar da conjuntura actual.
A Assembleia da República é composta por eleitos e sempre julguei que era daí que lhe advinha a legitimidade, mas com os políticos e partidos que temos nunca se sabe. Lembrar-se-ão alguns de que estava nos programas da totalidade dos partidos representados no Parlamento na última legislatura, a intenção de realizar um referendo a propósito do Tratado de Lisboa, e depois foi o que se viu.
Legitimidade em quê e de quê??
ResponderEliminarJulgo que os nossos politicos já perderam o significado das palavras. Ficaram com aquelas mais sonantes e que lhes interessam para as aplicar descabidamente... Isto vai mesmo mal, não é Guardião???
Um beijo
Graça
São uns hipócritas legítimos, e pena é que ainda haja quem neles acredite.
ResponderEliminarBjos da Sílvia
A memória destes politiquinhos que suportamos é selectiva, tal com o exercício da legitimidade.
ResponderEliminarDito isto, devo dizer que defendo o direito ao casamento civil de pessoas do mesmo sexo.
E como é civil, não vejo porque motivo há-de a igreja católica querer referendar o que quer que seja!
Boa noite.
Eu tou cansada de tanto falatório :)
ResponderEliminarCaro Guardião
ResponderEliminar...A Assembleia da República é composta por eleitos e sempre julguei que era daí que lhe advinha a legitimidade...
Eu também pensava assim, mas já não tenho ilusões.
Definitivamente!
Um abraço