Sabe-se agora que as escutas entre Sócrates e Vara foram consideradas nulas pelo Supremo Tribunal de Justiça, pensa-se que devido ao facto de Sócrates ser 1º ministro.
É controverso este entendimento, ainda que do ponto de vista formal se possa argumentar com a falta de autorização daquele tribunal superior.
Seja qual for a decisão final, que parece ainda não ter sido ainda tomada, José Sócrates não sai bem da fotografia porque a “conversa com um amigo” poderá ser sempre encarada como um possível negócio ilícito, já que sendo anuladas e destruídas nunca farão prova da sua inocência, a que afinal teria direito de fazer prova usando estas provas agora postas em causa.
Será que alguém depois da anulação destas escutas vai acreditar que as conversas eram apenas inocentes conversas entre amigos?
Não sei se a decisão será aquela, mas se for obedece à Lei. Contudo, quero alertar que invalidar as escutas não inibe que se possa apurar com outros meios de prova, embora no caso me pareça difícil.
ResponderEliminarTem, contudo, verdade quando diz que o Primeiro-Ministro fica mal. Esta gente escolhe os amigos como eu enxoto moscas!
Mais um episódio que só vem aumentar o grau de falta de credibilidade dos órgãos da nossa Justiça.
ResponderEliminarPrimeiro, o amigo Monteiro, PGR, vem célere e solícito fazer saltar para a comunicação social que fora o outro, o Noronha do STJ, a anular as provas.
Mas logo este salta a terreiro a dizer que não tinha sido bem assim.
Perante tais posições destes 2"garantes" da Justiça fica o povo que quer ser esclarecido na maior confusão. Aos outros, tanto faz... vem o dia e reelege Sócrates...
Pessoalmente, a credibilidade que me merecia Sócrates não aumentou nem diminuiu com mais este caso em que o senhor está envolvido, quer sejam consideradas nulas as escutas... quer não.
Mas, já agora, sempre poderia vir a público o tema das tais charlas. Seria futebol, pinga, mulheres, a saúde da família,...? é que sempre daria para saciar a coscuvilhice do pobão bobo com mais uma historinha de faz-de-conta!
Cumps.
Quando a justiça é ineficaz, quando os culpados se escapam pelas malhas da lei e quando os cidadãos deixam de acreditar no sistema judicial, a sociedade está podre, o poder deixa de ter a confiança do povo, resta apenas esperar que algo vá despoletar o golpe de misericórdia no status quo.
ResponderEliminarLol
AnarKa
Foi bom ouvir Delon e Dalida.
ResponderEliminarEu acho que a Justiça (à) portuguesa está a chafurdar na lama.
E embora não morra de amores por Sócrates, começo a ter dúvidas de que não esteja a ser alvo escolhido em manobras esquisitas.
Além disso, porque razão não o acusam formalmente de uma vez seja do que seja?
Bom dia.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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