O cidadão comum está preocupado com o desemprego galopante, com os baixos salários e com o espectro dos despedimentos, enquanto vai fazendo malabarismos para esticar os proventos até ao final do mês. Mas a vida e sobretudo o futuro, é sempre uma carta fechada, independentemente das promessas que tenham sido feitas pelos eleitos em processos eleitorais perfeitamente legais.
Não bastavam as contingências da vida, a que chamam oscilações dos mercados, há ainda uma constante que é falta de credibilidade dos políticos, que quando eleitos logo se esquecem das promessas que fizeram.
Ainda há poucos meses era impensável aumentar os impostos e, ainda que não de imediato, o que se previa era uma diminuição dos ditos impostos. Como hoje se começa a desenhar exactamente o inverso, ainda que a “novidade” parta de declarações de Constâncio, podemos começar a contar com os aumentos de impostos, ainda que se desmascare assim mais uma mentira eleitoral, que é a repetição da que já tinha sido feita na legislatura anterior.
Falem-me de verdade e de credibilidade, senhores governantes, que eu digo-vos que mentira após mentira a vossa palavra não vale nem 1 mísero cêntimo.
Começa a ser desesperante a facilidade com que se mente aos eleitores.
ResponderEliminarPara além da falta de credibilidade dos políticos profissionais, outra há que me preocupa ainda mais: a dos juízes.
No episódio das escutas a conversas entre Sócrates e Vara, pouco me importa que contenham ou não matéria relevante do ponto de vista social, já que criminal não contêm, segundo o Procurador.
O que quero saber, e tenho esse direito, é a razão pela qual dois juízes as apreciaram como contendo indícios de crime contra o estado de direito e outros vêm concluir que nada mais são do que conversas de amigos sem relevância social sequer!
Assim, não!
Cumps
Amigo Guardião a palavra deles por não valer um cêntimo, mas quando nos aumentarem os impostos olhe que vai ser em euros!
ResponderEliminarEu acho que a ética, a honra , a coerência já abandonaram a vida política há muito tempo e considero Constâncio o exemplo acabado dos oportunistas que , do alto dos seus fabulosos cargos , debitam sacrifícios , congelamentos de salários e aumento de impostos para a massa em dificuldades e sem esperança de as solucionar.
ResponderEliminarSaudações.
Infelizmente é este o nosso quotidiano.Um quadro negro, vergonhoso, que leva ao desespero, à revolta, à indignação de milhares de pessoas que nada de mal fizeram para ter tão triste fado.
ResponderEliminarHá muito tempo que deixei de crer em promessas eleitorais, quero acções e essas não aparecem e/ou quando aparecem não são boas.
Bem-hajas!
Abraço fraterno
Guardião,
ResponderEliminarEles andam todos a "mangar" connosco... ontem iam subir os impostos, hoje o nosso primeiro diz que não - mas nós, que não somos parvos, sabemos que sim, e a treta continua.
Não há volta a dar a isto, meu caro!
Um abraço
Há outras maneiras de poupar dinheiro:
ResponderEliminar1ª- Evitar as grandes fraudes bancárias, ou com a conivência de entidades bancárias.
2ª Limitar os ridiculamente altos vencimentos de alguns funcionários públicos de topo como o governador do BdP.
Não me parece que Constâncio esteja para aí virado, porque impostos é para os outros - os que pagam.
Lol
AnarKa
Caros amigos,
ResponderEliminarO défice depende duas parcelas as despesas e as receitas. Porque será que os políticos só pensam nas receitas e correm logo a aumentar os impostos a obrigar os cidadãos a apertar os cintos?
Porque não começam nas despesas cortando nos ordenados milionários, nas mordomias escandalosas, nos subsídios de deslocação dos MFinanças MNE e outros que vivem há muitos anos em Lisboa e mantêm as residências oficiais em Matosinhos e Funchal, respectivamente (com más intenções) e a quantidade de assessores que nada fazem , pois não evitam os erros do Governo.
É de salientar a intenção de Jaime Gama para reduzir os abusos dos deputados, que fazem viagens desnecessárias e vão em classe barata mas obrigam o nosso dinheiro a pagar classe cara , para depois desdobrarem e...
Haja moralidade.
É preciso avisar o povo daquilo que eles cozinham contra nós.
Abraços
João