Quando vi na 1ª página do DN o título “PS e PSD chumbam reforma aos 40 anos de trabalho”, e a seguir a explicação “proposta apoiaria 84 mil pessoas mas implicaria a ruptura da Segurança Social”, fiquei de queixo caído.
Não costumo deixar de ler um artigo só porque é disparatado, antes procuro saber quem são os autores do disparate, e se possível a fundamentação das afirmações. Não acho que se possa individualizar neste caso, apesar de ser mencionada a deputada Sónia Fertuzinhos do PS, porque ao que parece até se terá baseado num estudo, ou em contas de alguém do partido.
Para começo de conversa, é perfeitamente lamentável que uma classe que até há bem pouco tempo tinha direito a reformas, chorudas, venha agora chumbar um direito a quem descontou o suficiente para exigir a reforma que lhe é devida, independentemente da idade. Pouco me importa que venham agora, deputados do PS e PSD, dizer que o direito dos deputados foi alterado na última legislatura, porque o que foi feito importa numa quantia muito superior a mil milhões de euros anuais nos próximos 5 anos.
Lembro aos senhores deputados, que a alteração da lei que os beneficiava foi feita sem afectar os direitos dos deputados em funções, o que não é o entendimento quanto aos restantes trabalhadores, nomeadamente os funcionários públicos, que nisto são os bombos da festa.
Quanto às contas noticiadas, e refiro-me aos mil milhões de euros anuais, durante os próximos cinco anos, não batem certo com as minhas contas, porque não levam em linha de conta o que se pouparia em subsídios de desemprego, caso os 84.000 postos de trabalho fossem ocupados por jovens desempregados, com vencimentos de início de carreira, e com um horizonte previsível mais longo de descontos para a Segurança Social.
O desplante dos senhores deputados do PS e PSD, e as contas marteladas apesar dos inúmeros técnicos na matéria que por lá andam, permitem-me sugerir um curso intensivo de matemática, e outro de economia, que bem precisam. A vergonha, bem, essa tem-se ou não se tem, conforme o chá que se tomou durante a infância.
Para um bom poste só posso repetir o título: "é preciso ter lata!...!
ResponderEliminarPPR,s é o que está a dar, se os bancos forem à falência fraudulenta, o Estado lá estará para injectar o dinheiro que não foi capaz de investir na Segurança Social!
Pensando assim, até que pode ser um investimento mais seguro!
Um abraço inseguro com tanto fdp
Guardião,
ResponderEliminarOlha-me para este amigo! Tá-se bem no além, pelo que vejo! Adiante.
O problema não é de lata... é de ignorância, má-fé e duma desorientação que já não me esforço para entender.
Aquilo não é um parlamento... é uma sala de aula.
Mas tu achas que eles têm alguma consciência do que estão a fazer?
Gostei de ver hoje o Jaime Gama a pôr ordem na "aula"...
E depois é esta gente que legisla?
Que sabem da vida, senão teoria, muitos dos que para lá entraram agora?
É PRECISA TER LATA!Tens toda a razão.
Um abraço
No caso vertente, a lata socialista é bem menor porque está na continuidade. Penso que mais castiço é o PSD que andou "ai, ai, ai as pessoas coisa e tal" e agora, pega!
ResponderEliminarAndam furiosos, Guardião, com o apertozinho do Jaime Gama às despesas e às faltas dos ilustres senhores deputados! Vai daí... quem paga, quem é?!
ResponderEliminarCumps e bfds