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quinta-feira, dezembro 23, 2021

SÓ QUERIA ENTENDER A JUSTIÇA

Não percebi agora a autorização de saída do país do banqueiro, depois do que aconteceu com o outro que "se pirou" para a África do Sul e da caução imposta ao Pinho.




 

domingo, fevereiro 28, 2021

MAFRA E SUSCEPTIBILIDADES

Para princípio de conversa quero que conste que amo o nosso Património e vivi por dentro os seus problemas e as suas dificuldades, mas nunca me eximi em mais de 30 anos em manifestar as minhas opiniões, mais ou menos aceites por quem acha que a sua posição hierárquica lhes dá o direito de calar as opiniões, e as iniciativas.

Sobre o Palácio Nacional de Mafra, que existe e marca uma época e um reinado de abundância, e também de conhecimento, devo dizer que é de respeitar, de divulgar e de manter enquanto monumento que faz parte do nosso Património colectivo.

Com todo o devido respeito, não podemos contudo ignorar o que foi dito sobre o monumento, no passado, e mesmo recentemente, nem podemos ignorar o modo como o edifício foi utilizado ao longo dos tempos.

Um comentário meu sobre o nome que era dado ao edifício (ou parte dele) pelos nossos militares que ali assentaram praça, que era “o calhau”, mereceu alguns comentários menos simpáticos por parte de algumas pessoas acharam um termo depreciativo, sem tomar em conta o contexto de tal epíteto. Claro que não valia a pena discutir o facto pois nem todos podem conhecer as razões deste nome.

Claro que a denominação utilizada pelos militares era consequência do que os esperava, que não era nada agradável, mas isso passava ao lado de muito boa gente.

Mas será que “calhau” era a pior definição do Real Edifício de Mafra? Nem de perto nem de longe, e o próprio palácio utiliza o Memorial do Convento que não é simpático para com D. João V, mas também existe um texto dum abade beneditino de Tibães que recusou o convite para a sagração da Basílica de Mafra, que foi transcrita por Camilo Castelo Branco, guardada na BP de Évora que considerava ser uma “spelunca latrorum” e obra digna de infiéis.

Abstenho-me de transcrever o texto da missiva de recusa do abade, pois creio que isso estará disponível aos responsáveis pelos textos do Facebook do venerável palácio.   

 

Mosteiro de Tibães

 

terça-feira, novembro 03, 2020

OBRIGAÇÕES E INTERPRETAÇÕES

Continuamos a ter problemas com as medidas que o Governo vai tomando, não pelas medidas em si mesmo mas pela forma como são tomadas e como são interpretadas.
 
Amanhã entra em vigor uma nova Resolução do Conselho de Ministros, ainda antes de ser decretado o estado de emergência, e lá vem o dever cívico de permanecer em casa, que afecta principalmente os reformados, que podem invocar algumas das excepções, mas mesmo assim se sujeitam a interpretações abusivas do estabelecido.
 
Recordo-me perfeitamente do que se passou em Março passado, que durante uma caminhada no bairro residencial onde moro, fui abordado por dois polícias a cavalo que, depois de me perguntarem o que estava a fazer, e era mesmo uma caminhada, me disseram para voltar de imediato para casa, e que quando retorqui que estava a cumprir a lei, me disseram em tom ríspido que devia obedecer para não ser acusado de desobediência à autoridade.
 
Para que não tenha lido o D.R., informo que para estes casos o que está definido como excepção neste caso é: "Deslocações de curta duração para efeitos de atividade física". Da próxima vez digo que vou comprar umas coisas, o que está em 1º lugar nas excepções autorizadas e me dá uma maior margem de movimentos e tempo (Aquisição de bens e serviços). Às vezes mais vale ser manhoso do que sincero...


 

sábado, outubro 31, 2020

ISTO É UMA PÂNDEGA

Moro em Sintra, mesmo ao pé da rotunda do Ramalhão, e faço com frequência compras no Cascais Shoping que fica a 6 Km de casa, mas agora com as medidas impostas pelo Governo não posso deslocar-me até lá porque é noutro concelho. Pois é, mas se me apetecer ir ao cinema já posso ir ao mesmo centro comercial sem desobedecer às normas e ao dever cívico de recolhimento domiciliário. Continuo a não poder dar uma volta ao quarteirão, porque o senhor polícia não me deixa e me intima a obedecer ao dito dever cívico, para meu próprio bem, na sua opinião.
 
É curioso que os cafés, pastelarias, lojas e restaurantes estão abertos, mas temos o dever cívico de recolhimento domiciliário, e nas excepções não consta a ida aos referidos estabelecimentos obviamente não essenciais. 
 
Adoro a coerência das medidas tomadas por quem manda...


 

terça-feira, maio 17, 2011

NOVAS INTERPRETAÇÕES

Uma coisa que me tem incomodado é a insistência de José Sócrates, e também de uns quantos especialistas em finanças, em classificar a “reestruturação da dívida” como não pagamento da mesma e calote.

Eu não percebo nada de “economês” mas sempre entendi que a reestruturação da dívida pode ser um ajuste dos juros, dos prazos de pagamento ou uma combinação dos dois factores. Para mim a reestruturação da dívida é apenas uma forma de tornar o pagamento mais suave, o que é do interesse do devedor, mas também pode ser do interesse do emprestador, porque muitas vezes há o perigo de se chegar a um incumprimento o que penaliza devedor e emprestador.

Na realidade até os especialistas usam o termo “reestruturação da dívida”, têm interpretações diversas, sendo que até chegam a ser iguais à minha, como foi o caso de Jean-Claude Juncker, o presidente do Eurogrupo, que admitiu uma “reestruturação suave” da dívida grega, agora explicada pelo seu porta-voz, que disse que Juncker queria dizer “recalendarização do pagamento”.

A menos que se diga que o presidente do Eurogrupo é um esquerdista irresponsável, Sócrates e muitos outros especialistas terão que engolir o termo “calote” e a ideia de que “reestruturação” significa não pagamento.

Humor Interpretativo

sexta-feira, junho 12, 2009

INFLAÇÃO E ESTATÍSTICAS

Acredito piamente no trabalho que se desenvolve no Instituto Nacional de Estatística, mas tenho grandes dúvidas no que toca à informação que nos chega, nomeadamente nos números referentes ao desemprego e à inflação. Cientificamente não tenho elementos que corroborem as minhas reservas, mas há coisas que estão muito claras para mim.

Quando leio que o Índice de preços de Consumo desce 1,2 por cento em Maio, relativamente ao mesmo mês doa ano anterior, fico mais do que desconfiado. É tudo uma questão de memória e do modo como se interpretam os valores que nos são fornecidos.

Como estamos a falar dos preços ao consumidor, não é curial que se apresente o preço do petróleo como a principal causa para a queda da inflação. Podíamos falar do preço dos combustíveis e aí eu estaria de acordo, mas a diferença de preços verificados em Maio de 2008 e Maio de 2009, nada têm a ver com o diferencial da matéria prima que se situou nos 124,68 dólares/barril em 2008 e os 58,59 dólares/barril em Maio deste ano, e estou a ser benevolente porque até nem entro em conta com a relação euro/dólar, que ainda esbatia mais o resultado.

Segundo o INE também os transportes, os produtos alimentares e as bebidas não alcoólicas contribuíram para a queda do índice. Não sei bem se estamos a falar de transporte públicos ou particulares, mas não consegui encontrar diminuições nos custos. Quanto aos produtos alimentares e às tais bebidas, gostava de saber qual o supermercado ou supermercados que basearam os dados do estudo, porque eu contabilizo no geral aumentos, onde o INE encontra reduções, e eu queria aproveitar a dica para também poupar uns euros.



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Rosa Branca


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Humor dos Desertos

Linus plágio by Scott Stantis

sexta-feira, maio 11, 2007

CURTINHAS

Economia – Os dados económicos são sempre um quebra-cabeças para os leigos como eu na matéria, e hoje saiu mais um dado interessante: “grupos crescem oito vezes mais que o país”. Os dados eram relativos às dez maiores empresas nacionais e revelavam que nos últimos cinco anos os resultados subiram 122%. Como curiosidade também ficámos todos a saber que estas dez empresas representavam em 2006, 3,5% do PIB. Bolas, tanto alarido para 3,5% do PIB? Será que com tanto crescimento isso se reflectiu proporcionalmente nos salários dos que trabalham nestas dez grandes empresas? Espero que sim.

Fundo de desemprego – Os desempregados foram surpreendidos com valores mais baixos do que estavam à espera, pois embora a lei diga que o mínimo seria 403 euros, na realidade o cálculo é feito de outra maneira. Pelo DL 220/2006 artº29, “ o montante mensal do subsídio não pode ser nem superior ao triplo da retribuição mínima mensal garantida nem inferior a essa retribuição”. Isto parece claro, mas para a Segurança Social o que vale é o Indexante de Apoios Sociais (IAS), que tem o valor de 397,86 euros. Segundo o DN de hoje, o gabinete do ministro não comenta eventuais atropelos jurídicos, lembrando que as leis foram promulgadas e estão em vigor. Apetece-me perguntar qual delas, porque a do DL referido não é com toda a certeza, apesar de estar em vigor, como também afirma o gabinete ministerial.

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Fotos - Aves e Insectos

Line Martinsen

Vu

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Constipation en Sol majeur