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sábado, março 23, 2019

MOBILIDADE E HABITAÇÃO


O Governo tirou da cartola uma medida boa e também eleitoralista, sobre a mobilidade, que ninguém na oposição se atreve a classificar de má decisão.

Esta medida que alivia o esforço das famílias na sua mobilidade sobretudo, para empregos, para as escolas, e para outras necessidades básicas, não beneficia apenas quem trabalha, mas também beneficia os empregadores, pois muita gente já não podia deslocar-se para trabalhar devido aos baixos salários oferecidos.

Pode parecer que esta explicação seja demagógica, mas para além dos baixos salários, existe outra grande dificuldade que se prende com o custo cada vez mais proibitivo para os cidadãos das grandes urbes e seus arredores, que cada vez mais são empurrados para longe do centro das cidades.

Conjugando os novos preços dos passes sociais e a carestia da habitação, fica uma expectativa que é a capacidade dos transportes públicos para responder ao previsível aumento da procura…   



quinta-feira, junho 07, 2012

POLÍTICAS DE EMPREGO?

Dizer que o programa “Impulso Jovem” é de apoio ao emprego, é apenas um jogo de palavras que fica muito mais claro à medida que se conhecem quais os incentivos postos à disposição das empresas. 

Não podemos analisar este programa deixando de parte as declarações de António Borges e de outros responsáveis políticos, que têm afirmado que é imperioso baixar os salários dos portugueses. 

Voltando a este programa do governo, temos como linha de força a redução da TSU, contribuição paga pelos empregadores, na contratação a termo de jovens desempregados, abrangendo sobretudo salários à volta de 700 euros, que terão uma redução de 90% da TSU limitados a 175 euros. 

Esta medida proposta pelo executivo e apresentada por Miguel Relvas, fornece mão-de-obra qualificada a baixo custo e a termo certo, pelo que quando acabar este incentivo ter-se-á gasto uns quantos milhões e os empregos esfumar-se-ão. Ganham algumas empresas e o problema continuará a massacrar os portugueses e a corroer a Segurança Social.

By Micko-vic

terça-feira, setembro 27, 2011

EMPREGO E PROTECÇÃO SOCIAL

Enquanto por cá ouvimos um Secretário de Estado da Administração Pública falar na redução de 50 mil funcionários públicos até ao fim da legislatura, ou um ministro das Finanças admitir que em 2012 o desemprego vai aumentar, em Paris reuniram-se os ministros do Trabalho dos países do G20, que defendem que a criação de emprego é uma prioridade.

A desaceleração económica pode criar um crescimento do desemprego, mas é absolutamente consensual que a menos que seja conseguido investimento e crescimento económico, a situação pode ficar socialmente insustentável.

A prioridade dos países do G20 vai ser para reverter a desaceleração do crescimento do desemprego, contrariando a perda de postos de trabalho, investindo-se na economia real.

De acordo com a OIT e a OCDE o emprego deverá subir a uma taxa anual de pelo menos 1,3% para se chegar a 2015 nos níveis anteriores à crise.

Lê-se no comunicado conjunto da OIT e da OCDE que “precisamos de investimentos destinados ao crescimento das empresas na economia real e a criação de trabalho decente”, alertando-se ainda para a crescente dualidade entre os trabalhadores com um emprego estável e os que têm trabalhos temporários.

Penso que os membros do governo português deviam ser obrigados a ler este comunicado com atenção antes de se lançarem em aventuras tendentes a facilitar os despedimentos e a aumentar a precariedade laboral, que parecem ser os seus objectivos primordiais.






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Humor Tirado do JN

terça-feira, julho 27, 2010

CARTOON

Termos da actualidade

70 ANOS

O senhor Bugs Bunny, senhor coelho claro está, faz hoje 70 anos de idade. Apesar da sua respeitável idade continua a divertir quem tem a felicidade de apreciar as suas aventuras.

O coelho feliz nasceu em 1940, em Brooklyn, criação de Tex Avery. A sua frase de marca é o famoso “What’s up, doc?”, ao mesmo tempo que comia mais uma cenoura.




988

quinta-feira, julho 08, 2010

O ECONOMÊS

Eu tenho grande dificuldade em entender as cabecinhas pensantes deste país, que tão depressa segue as instruções que vêm de fora, como logo a seguir faz o contrário.

A maior chaga das sociedades europeias é reconhecidamente o desemprego. Como diz a OCDE, para se regressar aos níveis de actividade do final de 2007, é necessário criar, só em Portugal, 170 mil empregos.

Sabemos todos que o sinal maior dos erros na esfera económica, é o monstro do desemprego, e que a Europa e o estado social que a caracteriza, não poderá resistir a m nível tão elevado de gente sem emprego.

A verdade é que em Portugal, e um pouco por toda a Europa, a prioridade única é com o défice e com a dívida pública, que se traduz numa contracção económica que gera mais desemprego e a desvalorização do factor trabalho, com um proteccionismo descarado das entidades bancárias e outras ligadas à grande economia.



sábado, novembro 24, 2007

CURTINHAS

Correia de Campos – O tribunal de Contas arrasou as contas do Serviço Nacional de Saúde, confirmando que as dívidas globais eram superiores ao anunciado em mais 225 milhões, que os Hospitais EPE subiram a dívida, de 2005 para 2006, em 51,9%, que o saldo de 27 milhões é afinal um défice de 86 milhões, ao que junta também as críticas de falta de transparência e e falta de rigor. Perante tudo isto o ministro Correia de Campos diz-se optimista, e acrescenta que em dois anos e meio não se reforma o SNS, mas talvez daqui a dez anos. Eu como contribuinte e utente deste serviço, a quem foi exigido pelo senhor ministro um maior esforço financeiro nos cuidados de Saúde fico com a ideia que o seu optimismo apenas me indica que daqui a dez anos, ou talvez menos, já não teremos Serviço Nacional de Saúde.

Ofertas indecentes – As ofertas do IEFP têm salário médio de 516€, o que é um valor 40% inferior à média nacional, apesar de ter até uma oferta para um salário de 5000€ de salário base. Queixa-se o Ministério do Trabalho, e também alguns empresários, do facto de cerca de 3.600 ofertas de emprego terem caducado em 2006 por desajustamento dos candidatos ou simplesmente porque eles não apareceram. Uma breve auscultação às ofertas num dos Centros de Emprego, feito logo pela manhã de ontem deu como resultado a oferta de apenas 17 ofertas de emprego com salários proposto que íam dos 403€ aos 500€, outros havia em que a oferta não era divulgada. Quando será que os empresários portugueses começam a valorizar o factor trabalho e se deixam de lamúrias, ao mesmo tempo que oferecem salários de miséria?


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Fotografia

Max Ash

Trond

taz

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Homenagem dos Humoristas

Burki

Hermann