Enquanto por cá ouvimos um Secretário de Estado da Administração Pública falar na redução de 50 mil funcionários públicos até ao fim da legislatura, ou um ministro das Finanças admitir que em 2012 o desemprego vai aumentar, em Paris reuniram-se os ministros do Trabalho dos países do G20, que defendem que a criação de emprego é uma prioridade.
A desaceleração económica pode criar um crescimento do desemprego, mas é absolutamente consensual que a menos que seja conseguido investimento e crescimento económico, a situação pode ficar socialmente insustentável.
A prioridade dos países do G20 vai ser para reverter a desaceleração do crescimento do desemprego, contrariando a perda de postos de trabalho, investindo-se na economia real.
De acordo com a OIT e a OCDE o emprego deverá subir a uma taxa anual de pelo menos 1,3% para se chegar a 2015 nos níveis anteriores à crise.
Lê-se no comunicado conjunto da OIT e da OCDE que “precisamos de investimentos destinados ao crescimento das empresas na economia real e a criação de trabalho decente”, alertando-se ainda para a crescente dualidade entre os trabalhadores com um emprego estável e os que têm trabalhos temporários.
Penso que os membros do governo português deviam ser obrigados a ler este comunicado com atenção antes de se lançarem em aventuras tendentes a facilitar os despedimentos e a aumentar a precariedade laboral, que parecem ser os seus objectivos primordiais.
Portugal, como sempre, opta pela originalidade!!
ResponderEliminarBom dia
Não sei se dá. Os maus costumes veem do tempo da outra senhora quando se dizia "orgulhosamente sós"
ResponderEliminarUm abraço
Quando mudaremos?
ResponderEliminarLUIZ
Com muita gente sem trabalho baixam-se os salários, logo vejam quem ganha com isso...
ResponderEliminarBjos da Sílvia