O Palácio Nacional de Mafra e a
Escola de Armas foram notícia pela abertura ao público dos subterrâneos
(esgotos) do palácio na passada sexta-feira à noite, que suscitou muita procura
por parte de interessados em conhecer um local que faz parte dos mitos urbanos.
Para os muitos que difundiram
estórias sobre os ratos gigantes e albinos que deambulavam pelos subterrâneos
do palácio, terá sido uma desilusão, e aqueles que vão construindo narrações
fantásticas sobre túneis que ligam o edifício à Ericeira, também não terá sido uma
grande oportunidade para desenvolver a ideia.
Deixando de parte os mitos e as
divagações, deixo-vos com uma questão mais séria: alguém me pode explicar como
é que construíram tão enorme edifício, onde pontua um palácio real, com um tão
bem dimensionado conjunto de esgotos (túneis) e não se lembraram de fazer
canalizações de água para o andar nobre, de modo a equipar a zona do palácio
com água corrente?
Claro que me podem brindar com os
diversos pontos de água que existiam, na zona da Basílica, no piso onde
existiriam cozinhas (sob os torreões) e no Convento, mas no Palácio Real olhem
que ainda não me conseguiram indicar um só, e já investiguei e indaguei
bastante.
Deixem de lado o cheiro a esgotos, que esse é mais do que normal porque esses continuam a cumprir a sua função.
Foto do DN
Fui visitar o palácio e vi tudo muito mal cuidado e sem informação. Os sinos estão mudos.
ResponderEliminarJoca
Os terrorismos não se combatem com terroristas
ResponderEliminarNão citou o nome do palácio e fica difícil para quem não conhece o seu país, identificar. Boa semana!
ResponderEliminarO palácio, Anabela, fica em Mafra, uma pequena localidade nos arredores de Lisboa.
ResponderEliminarCumps
Meu amigo, olhe que por aí há muita ratazana, desde logo porque é um monumento retalhado por diversos interesses que nunca deixarão que aconteça uma gestão racional e desafogada dum monumento com enorme potencial.
ResponderEliminarXico Silva